PRA QUEM AINDA NÃO SABE: Criei recentemente mais um blog, o blog do Deficiente Danadinho, pra aproveitar os meus escritos da coluna "DEFICIENTE DANADINHO" no blog da minha amiga Marisa Leão (Vida Minha). Pois bem, hoje no "deficiente" iria escrever mais uma
lembrança do “Livro do DD”, (uma atração a parte - com grande sucesso de público) mas depois tanto ver no face, muitas homenagens sobre o dia da mulher (um dia
internacional), resolvi mudar o foco do meu texto. Vejamos:
CURIOSIDADE ALHEIA:
Tem
uma coisa que realmente mexe com a curiosidade e imaginação dos outros, que é
nossa forma de amar. Qual o mistério ou a mágica que faz “nosso amor ser melhor”
ou de sabor diferente? Como acontece o amor em pessoas como a gente? Tem alguma
coisa de especial? Alguma novidade? Devo informar aos curiosos de plantão que o
amor não é diferente. Ele nasce e morre no mesmo lugar, no mesmo endereço que
todos nós conhecemos: No coração, onde pulsa a paixão quando nova e sempre cuidada
aos olhos de quem ama!
Sabemos
que a primeira impressão é a que fica, é fato. É difícil encontrar alguém que
nos olhe sem o véu do preconceito, da vergonha e principalmente do espanto, em
saber que somos deficientes e por conta disso, o nosso amor e como “fazemos
amor” faça parte do nosso pacote, ou seja, um amor defeituoso (pra quem julga
assim).
Eu
com deficiente físico nunca parei pra pensei nisso. Na verdade, jamais passou
pela minha cabeça a preocupação de ter um amor perfeito, afinal, nada é
totalmente perfeito. Eu quero sim, vivê-lo intensamente e retribuir a minha
parceira sem nenhum problema à paixão que recebo. Já tive várias namoradas que
nem lembrava que estava diante de uma pessoa dita deficiente. Não nego que sou,
mas o meu amor, tanto no abstrato – sentimento que leva a ficarmos apaixonados
– quanto no físico: “fazer amor de madrugada” entende? Vivem em harmonia com a
vida que levo. Os meus namoros não retratavam um namoro esquisito ou estranho
(fora dos padrões normais), sempre éramos um casal comum que encarava com
normalidade o que o destino nos reservava.
A
ELA:
Por
isso, resolvi render homenagem a minha atual mulher (pois como dizia Vinícius
de Moraes – eterno namorado, cada amor novo é renovado, vem com toda força,
inquieto e sempre com aquela sede de amar), que divide as alegrias, as felicidades
e também os ciúmes, que releva, às vezes, quem realmente somos para alguém, de
dente e unhas afiadas prontas pra ferir e fazer sangrar um amor de fina estampa,
que se mostrava em qualquer gesto, o imenso gostar que sentimos por você, nossa
metade, minha alma gêmea.
A
cumplicidade e companheirismo perfeito, daquelas que só no olhar entendemos o
que o outro está pensando, completa nosso viver como casal, onde o amor
interage buscando a todo o momento, o prazer de estamos envolto a paixão
(renovada a cada dia), a certeza de compartilhar os bons momentos – quando amamos
verdadeiramente não existem momentos tristes – pra dizer na nossa intimidade:
Eu te amo, amor!
A
minha baixinha desejo flores, no seu jardim da vida como mulher, que brote em todo
a rosa, margaridas e nas flores do campo seu desejo, a se de realizar a cada
dia, e de sermos, a cada instante, melhores que antes nosso relacionamento a
dois.
SEMPRE
AMANDO:
Agora,
depois da explicação de como amo, como amamos, dou um conselho de graça,
aqueles que se sentem deficientes de alguma forma (Eu mesmo sendo não me sinto):
Espero que tenha entendido o recado e procure sair da “vitrine da insensatez”
imposta pelos outros e ganhe as “ruas do amor único” onde só você saberá
caminhar pelo sentimento tão nobre.
Em
outras palavras, seja feliz!
Façam uma visita ao blog Deficiente danadinho, copiando ou clicando no link:
http://defidanadinho.blogspot.com.br/