BRUNO, DOUGLAS, FELIPE E LEONARDO
Leon Danon, 2005.
A bala voltou a matar
Alias, mata sempre!
Homens perdidos ou inocentes
Mulheres-mães
E crianças também.
Leon Danon, 2005.
A bala voltou a matar
Alias, mata sempre!
Homens perdidos ou inocentes
Mulheres-mães
E crianças também.
Que deixou na saudade a bola
Que deixaram na idade seus sonhos
Que deixou na sociedade o pânico
Que deixou na cidade a família
Que deixou a felicidade, mortos.
Bruno que chamou Douglas
Douglas que chamou Leonardo
Leonardo que chamou Felipe.
A inocência que chamou a brincadeira
A brincadeira que chamou a alegria
A amizade que chamou os amigos.
A notícia que chamou a polícia
A polícia que chamou os pais
Os pais que chamou aquilo de violência
A violência que chamou os meninos de vítimas
As vítimas que chamaram a morte no local.
Cadê a brincadeira que estava ali?
Cadê a alegria que estava ali?
Cadê a amizade que estava ali?
Cadê a tranqüilidade gente?!!
O “Fantástico” noticiou
Nas ainda não é
O bastante.
Que deixaram na idade seus sonhos
Que deixou na sociedade o pânico
Que deixou na cidade a família
Que deixou a felicidade, mortos.
Bruno que chamou Douglas
Douglas que chamou Leonardo
Leonardo que chamou Felipe.
A inocência que chamou a brincadeira
A brincadeira que chamou a alegria
A amizade que chamou os amigos.
A notícia que chamou a polícia
A polícia que chamou os pais
Os pais que chamou aquilo de violência
A violência que chamou os meninos de vítimas
As vítimas que chamaram a morte no local.
Cadê a brincadeira que estava ali?
Cadê a alegria que estava ali?
Cadê a amizade que estava ali?
Cadê a tranqüilidade gente?!!
O “Fantástico” noticiou
Nas ainda não é
O bastante.
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PS. A Poesia foi feita na época do caso dos amigos (crianças) Bruno, Douglas, Felipe e Leonardo que foram mortos (chacina) numa das favela do Rio de Janeiro.
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