Este jogo com o time do ABC no Barradão me faz lembrar o do Flamengo contra o Olímpia deixando o adversário empatar já com a vitória ganha. Uma coisa inacreditável de acontecer no futebol, até mesmo por Joel Santana, um treinador acostumado a ver de tudo nesse meio futebolístico.
A coisa em comum entre eles foi “o sobrenatural de Almeida” a lá Nelson Rodrigues que apareceu em campo pra causar grandes estragos e surpresas. Primeiro com o rubro-negro carioca: Custou caro esse empate com os paraguaios e prejudicou em muito nossa permanência na Libertadores. O fato é que começamos dali a perder nossa classificação.
Depois veio o meu Vitória que tinha tudo pra se classificar tranquilo em casa e o time do ABC iria aprontar com a gente jogando fora. Não demoraria abrir o placar e no segundo tempo fazia 2X0, para a tristeza, a intranquilidade e o nervosismo dos jogadores, deixando o técnico e torcedores atônitos com o que via em campo: uma grande transformação. O leão apesar de algumas jogadas, não conseguia transformá-las em gol. Quem sabe, a falta de Marquinhos fosse o motivo desse acontecimento. A verdade é que a preocupação crescia e o tempo com o placar adverso, apontava somente uma certeza: A saída da próxima fase da Copa do Brasil.
Nesse momento, estava assistindo comigo a patroa que de futebol, não entende e não faz questão de entender e, além disso, detesta. Sentenciou diante a situação, a derrota! Como pode uma “boca maldita” dizer tal barbaridade? Ainda estava rolando o jogo e confesso que na maioria dos casos, ela acerta. O Vitória seria sua próxima vítima...
Não vivo sob o signo da superstição, mas toda mulher, ou melhor, na sua maioria não gosta de futebol. A minha é daquelas de não querer ouvir nem falar, quanto mais torcer pro um time.
Deixa lá...
Ao acontecer o primeiro gol de Neto Baiano notei que ela estava fazendo outra coisa. Seus olhos não emitiam ao meu time a descrença e a falta de energia para reagir à adversidade. Pois bem, logo em seguida veio o empate e a torcida que saia do Barradão retada voltou para ver o “sobrenatural de Almeida” vestido de rubro negro, fulminando o time do ABC com o terceiro gol e uma classificação desacreditada por muitos.
Não tem como negar que essa vitória maiúscula vai entrar na história, muito mais pelo sabor especial que teve do que qualquer outra coisa: O de vencer pela superação. Pela primeira vez como torcedor vi o Vitória reagir em poucos minutos, pra ser exato, em quinze, da vaia ao grito de gol foi só o momento de acreditar que Neto Baiano, o artilheiro do Brasil, pudesse dá a alegria aos rubro-negros presentes no estádio para assistir outro triunfo garantido do Leão.
Sofremos, mas conseguimos!
O Neto Baiano pra mim é chamado de Neto “Vitória”, pois é daqueles jogadores que veste e sua a camisa, não sossega enquanto não faz um gol, além ser um guerreiro na área adversária. Se o Vitória garantiu sua presença as oitavas do torneio tem de agradecer ao seu camisa 9, centroavante com faro de artilheiro e que este ano está como a bola toda e faz chover. Choveu mas ninguém se molhou... Exceto lá em Natal.
É isso aí, agora o Botafogo.
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