EDITORIAL JORNAL NOVEMBRO

A SIMPLISCIDADE

O mundo esqueceu que a simplicidade é algo muito importante para todos nós, pois quanto mais simples for vida, mais teremos prazer em vivê-la. Temos que dar um basta a esse vendaval que ele nos obriga com sua falta de tempo e sua correria ou, do contrário, pagaremos um preço muito alto.Estamos cercados por doenças, são enfartes, derrames e suas diversas conseqüências, como a pressão alta. E tudo isso por quê? Porque nos deixamos levar pela sua eterna ordem mundial, onde tudo é imediato, pra ontem, para ser mais exato. E nessa imposição, o coração, nosso músculo vital, sofre as conseqüências decorrentes de tentarmos acompanhá-lo, como se fosse fácil levar a vida num corre-corre. Você se desgasta e nunca encontrará o contentamento.Sua vida não surgiu para estar diante de uma busca sem precedentes, o mundo tem de ser tranqüilo para passar serenidade as pessoas, como uma forma de melhorar nossos relacionamentos. Atravessamos um momento onde o deserto é crescente a cada dia. Nas ruas, somente movimentos “robotizados”, ninguém se fala e ninguém se olha, apenas cumpre uma rotina de estresse - trabalhar para pagar dívidas - assim vai alguém desprovido de sentimentos, aquele que dá sentido a simplicidade, a qual precisamos muito vivenciar.
A simplicidade deverá existir. Devemos ser simples, ou pelo menos, ver as coisas por uma ótica menos agressiva e mais agradável. A natureza é rica em exemplos, tudo tem seu tempo. Nenhuma fruta cai do pé sem antes estar bem madura. Portanto, ela é uma peça fundamental nessa questão de sermos pacientes, compreensivos, benevolentes e principalmente humildes, mesmo sendo paradoxal pregar essa atitude dentro de uma cultura perversa, onde não temos uma vida saudável, não cultivamos relacionamentos e nem boas amizades e não procuramos melhorar nosso interior e nosso exterior, com coisas que levem ao nosso bem estar, por uma mera razão, a de não notarmos a sua grande contribuição. A simplicidade tem de ser a nova ordem mundial!