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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sábado, 5 de dezembro de 2009

CARTUM DO MÊS


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

MINHAS VÉIAS LITERÁRIAS












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TECNOFOBIA: O JOÃO UBALDO TEM RAZÃO

Dia de domingo sempre foi sinônimo de ócio. De acordar tarde, tomar café sem pressa, ir à praia com a família e de saber das coisas pelo o jornal, numa leitura mais contemplativa do que preocupante, com as notícias que interferem na vida da gente. No meu caso, leio primeiro a seção cultural e foi lá que me deparei com o Ubaldo e sua fobia, mais precisamente a tecnofobia. Ou seja, pessoas que têm verdadeiro pavor da tecnologia e seus representantes diretos, tais como: computadores, notebook e celulares (aparelhos que estão diretamente ligados a nossa vida), nos deixando doentes. Será esse o mal do novo século?
Na crônica dominical João Ubaldo acredita que sim. Mostra o quanto somos dependentes desses aparelhos. Nesse caso, o celular é o grande vilão dessa loucura tecnológica, e, realmente ele comprova com seus casos pessoais, o grande mal que esse “papagaio de pirata” faz quando se torna indispensável na vida das pessoas.
A tecnologia nessa área de interatividade social desenvolve o importante papel de facilitador da tecnologia de informação e da comunicação. Pois por eles (os aparelhos tecnológicos), principalmente o celular, encurtamos nosso relacionamento e acabamos com qualquer distância. Seja ela qual for, estaremos nos comunicando. Outra coisa bem observada por João é que todo mundo é refém desse aparelhinho infame e ainda mais cheio de recursos (câmera fotográfica, rádio, mp3, internet e etc.) acaba por envolver o individuo com suas opções de multiuso. Na mão de cada cidadão tem um celular e a necessidade de falar com alguém, seja lá qual for o assunto. Aldeia global-celular!
Eu quando li “Tecnologia num boteco do Leblon” no Caderno 2 do jornal A Tarde (Salvador/Bahia) no domingo, dou razão a ele e seus exemplos do vício da tecnologia. É triste pensar numa dependência tão absurda, mas tão necessária, pois o homem é um ser genuinamente sociável e precisa falar pelos cotovelos. Eu mesmo sou um deles, dependente.
Sendo eu publicitário me sinto culpado pela fobia do escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, pois é através das minhas ações publicitárias que provoco não só nele (no seu caso, a necessidade de acompanhar a evolução tecnológica: não existe mais maquina de datilografia e sim, o computador. E o telefone agora anda com a gente e se chama celular) como nas pessoas, o desejo de consumo. Quanto mais consumir melhor e se dane as fobias dos outros. Às vezes a publicidade é perversa, sou réu confesso. Um grande mal dessa zorra toda não deixa de ser a tecnologia e sua crescente evolução na velocidade da luz. Pois bem: meu primeiro computador era um humilde presário de 17 Gb de HD – era top de linha de mercado, já o segundo com a capacidade maior, era de 80 Gb e atualmente o notebook da minha patroa tem 350 Gb. Isso sem falar no meu celular que mudou como um verdadeiro camaleão – da novidade das ligações feitas pelo comando de voz até celular de dois chips, aconteceu de tudo: câmera, rádio, mp3 e atualmente TV digital. Como não acompanhar seus benefícios em nome de ilusão efêmera.
Aquele que fica para trás não está na moda, está sem galera e pior, é rotulado de careta. A sociedade de consumo se encarrega de tirá-lo do mapa sem cerimônia.
É seu João você tem razão de achar uma loucura, proceder dessa maneira, dando importância e muito valor a um minúsculo aparelho que chegou à vida dos outros pra ficar e fazer grandes estragos a aqueles que não se deixaram levar por boa lábia publicitária, de que com o celular você pode tudo! Nesse caso, o efeito é contrário e provoca novas fobias, como a tecnofobia que aumenta o índice das pessoas que fogem, mas não conseguem se livrar do perigo, de se vê cercada cada vez mais, pelos os aparelhinhos infernais.
A vida hoje em dia é somente para acompanhar a tecnologia com seus passos largos na direção das novidades de primeiro mundo. O que faz do homem ser um tecnólogo de olhar míope, quando se trata de enxergá-la como sinônimo de moda, ao andar por aí falando ao celular com um aparelho de última geração, num exibicionismo de uma gente subdesenvolvida e não como uma ferramenta puramente de comunicação. Um grande defeito nosso: mostra-se inserido nas modas alheias.