Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

POESIA DA HORA


O AMOR
Leon Danon

O amor nasce sem palavras
O amor enxerga sem o olhar
O amor invade sem pedir licença
Ás vezes é pura alegria
Noutras vezes a dura traição.

O coração de quem ama vive sentindo
A paixão que desatina
O amor maltrata pessoas inocentes
O amor ilude beijando
O amor não tem nenhum caráter.

A felicidade perdeu-se no amor
Com suas promessas esquecidas
Com sua falta de lembrança
Com seu ciúme.

O amor nos corações alheios
Caminha sem deixar rastros
Vai embora sem mandar recados
Transforma-se em bandido

O amor está a procura de alguém, sempre.
O amor rouba sentimento
Muitas vezes é sofrer
Poucas vezes, apaixona.

O amor é um prazer ingrato apenas...

POESIA DA HORA


BRUNO, DOUGLAS, FELIPE E LEONARDO
Leon Danon, 2005.

A bala voltou a matar
Alias, mata sempre!
Homens perdidos ou inocentes
Mulheres-mães
E crianças também.

Que deixou na saudade a bola
Que deixaram na idade seus sonhos
Que deixou na sociedade o pânico
Que deixou na cidade a família
Que deixou a felicidade, mortos.

Bruno que chamou Douglas
Douglas que chamou Leonardo
Leonardo que chamou Felipe.
A inocência que chamou a brincadeira
A brincadeira que chamou a alegria
A amizade que chamou os amigos.

A notícia que chamou a polícia
A polícia que chamou os pais
Os pais que chamou aquilo de violência
A violência que chamou os meninos de vítimas
As vítimas que chamaram a morte no local.

Cadê a brincadeira que estava ali?
Cadê a alegria que estava ali?
Cadê a amizade que estava ali?
Cadê a tranqüilidade gente?!!

O “Fantástico” noticiou
Nas ainda não é
O bastante.
.
PS. A Poesia foi feita na época do caso dos amigos (crianças) Bruno, Douglas, Felipe e Leonardo que foram mortos (chacina) numa das favela do Rio de Janeiro.

POESIA DA HORA


MARIA E JOÃO
Leon Danon


A noite que chega sem brilho
A lua que aparece sem estrelas
A rua que se tornou escura
O perigo é aparente.

As casas que se fecharam inseguras
O bairro onde tem uma favela
A cidade sitiada
Armas de fogo e marginais.

A polícia de muitos contatos
Grades e algemas em muitas poucas mãos
A população que votou e até hoje espera
Presidente operário.

O rap didático da violência
A voz saída das rádios comunitárias
A televisão do absurdo
A guerra do outro lado do planeta.

Cadê o amor?
Cadê os amantes?
Cadê os namoros de portão?
Cadê a Maria e o João?

Os rostos perderam os sorrisos
Os dentes ainda têm a função
As mãos agora estão contraídas
A violência virou produto de primeira qualidade.

Foi achada uma lágrima no chão
Foi achado o terço nas mãos
Foi achada Maria
Foi achado João
Mortos.

POESIA DA HORA


LOBISOMEM
Leon Danon

Hoje é dia de lua cheia
A lua do luar do sertão.

Meus olhos estão atentos
Meu faro farejou o amor
Que invadiu a floresta num corpo
De uma bela.


Suas mãos macias como nuvens
Ligeira a caminhar
Teu olhar cigano detrás das folhas
Tua boca vermelha numa cor de flor.

O encontro do instinto com a fragilidade
Do abraço e do desmaio
A bela e a fera de frente
Pálido rosto quase sem vida
Dentes amarelos em meio a saliva.

A cumplicidade dos perdidos
A amizade que deu origem ao amor
Seguiu a bela de volta a sua casa
Partiu o homem agora refeito.

Assim em todo final de tarde
Faça sol ou faça chuva
Existe o amor e a loucura
Que aflora em seus corações.

Ela branca como vela
Ele voraz sem nada de beleza
Assim é o casal de codinome estranheza.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

AS 4 FASES DE LULA

É com muito penar e tristeza que nosso presidente, querido por muitos e idolatrado por milhões, passe para os seus humildes súditos um postura equivoca da proposta contra o analfabetismo do seu "grande" governo.
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No domingo passado, dia 25/01 saiu uma reportagem no jornal "FOLHA DE SÃO PAULO", no caderno MAIS (+autores), "Não lê por que?" do colunista Renato Mezan que falava exatamente do exemplo maior do um grande estadista, sem formação, porém com a política na véia, na questão dele ser o espelho para todos nós brasileiros que vivem no país com pouca ou sem instrução, decorrente da educação brasileira, ainda fraca para um país que se diz em pleno desenvolvimento nessa área.

Realmente, Lula Inácio da Silva, o nosso eterno sindicalista, evoluiu nas quatro fases citadas. No primeiro momento vemos o Lula fichado e na fota a seguir mostrando as marcas de um líder sindical . As fotos nos remete a uma pessoa que tinha um ideal e uma meta a seguir. Uma figura imbatível pelo compromisso da coletividade.


logo a seguir, nas fotos abaixo, mostra Lula menos "raivoso" e mais tranquilo (eleição de 89), naquela época já se mostrava sempre confiante nas suas propostas de um governo popular, feito do povo para o povo. Collor venceu a eleição presidencial. O sonho, a mudança e sua política tiveram de esperar.


Daí em diante depois que Collor teve o impeachment, apareceu um segundo Fernando, o Henrique e uma nova derrota... O tempo passou e o mundo da política também e o velho Lula teria de mudar, para se quizesse conseguir alguma coisa. O que foi feito! (a última foto Lula eleito presidente do Brasil).

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Como no passe de mágica, a transformação aconteceu pelo mago da publicidade Duda Mendonça: novo terno, novo penteado, novo gestual de paz e amor, novo sutaque - nordelista (mistura de nordestino com paulista) e um grande esquecimento. (caso não seja uma escolha do "sapo barbudo" em seu dia de cinderela que não deixou mudar seu estilo de "epíteto de apedeuta" - como cita a reportagem da Folha - de ser. O que isenta a culpa do dono da ideia.

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Nosso presidente quando diz que não lê por problemas de azia, deixa transparecer pela sua falta de hábito ou certamente o seu não gostar de leitura, um problema menor e termina botando por terra o pensamento daqueles que almejam crescer pelo intelecto e não pela força de vontade e perseverança de uma imensa obstinação.

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O presidente terá de ser informado que a não instrução é muito prejudicial, pois por ela, o indivíduo sofre com os comentários, os apelidos e o estigma de ignorante. É bom lembrar também que a ignorância proporciona ao indivíduo uma atrofia mental, a ponto de lesar seu desenvolvimento do conhecimento no campo evolutivo. As palavras servem para encurtar o caminho e facilitar a absorvência das novas descobertas (um novo conhecer) por qualquer tipo de leitura, até mesmo numa bula de remédio.

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Então, nada de seguir o exemplo presidencial! vamos multiplicar a cultura da leitura como uma forma mais prática e rápida de se ilustrar, de permitir uma boa escolha (você é uma pessoa esclarecida) e tirar suas próprias conclusões.

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Não deixe ser marionete por tão pouco a ponto de perder um grande conhecimento numa simples leitura.

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Segue link do observatório da imprensa, porque pela Folha de Sao Paulo o texto só pode ser lido pelos os assinantes.

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=522ASP002