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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

15 ANOS: 11/10/1996 - 11/10/2011


O tempo passa veloz e a saudade dos seus fãs aumenta! Assim como sua música “Livro dos Dias” do CD A Tempestade, estamos “ausente do encanto antes cultivado”, sim. Renato Russo cultivou ao longo do tempo, pessoas através da sua música, que reconhecia a sua estória nas letras e fez dele, um compositor e poeta de nível elevado, ao tratar o sentimento de igual para igual, numa linguagem de fácil acesso, ao fazer seguidores fieis ao seu ponto de vista, sobre o amor, a forma de amar e conduzir um relacionamento a dois.

Renato Russo para mim, no cenário do rock nacional estava acima de Cazuza (perdão a todos seus fãs), por um único motivo: a influência. De Brasília ao Rio de janeiro – passagem obrigatória para quem deseja estourar com qualquer tipo de música – plantou sementes na cabeça de quem sonhava em ser sucesso no “sul maravilha” e lá estava a Plebe Rude, o Capital inicial, o Paralamas de Sucesso (que gravou a música “Química” e daí tudo começou na vida do trovador solitário) e muita gente que ouvia a música da Legião Urbana e assimilava a essência do que Renato passava cantando nas suas músicas. Era uma espécie de mentor do rock de Brasília que logo seria um fiel representante do que se fazia em termos de rock no Brasil.

O Aborto Elétrico, sua primeira banda com forte influência punk de Brasília, serviu para um tipo de música visceral que ele cantava como protesto e surgiu daquela época, a “Que País é Esse” que mais tarde como Legião deu nome ao cd da banda, ficando logo popular e conhecida pela situação que o Brasil sempre passou em matéria de corrupção, ladroagem e tudo que não presta e que acabamos pagando sempre a conta dos prejuízos.

Neste dia 11 de outubro vamos celebrar a eterna vida - no sentido bem espírita - de Renato Russo que nessa data nos deixou órfão e carente do bom rock feito de boas letras. Hoje em dia, poucas são as bandas que dizem a que veio e o cenário do rock brasileiro virou um “museu de grandes novidades” já dizia Cazuza. São os Titãs e os Paralamas cantando velhos sucessos – nada de novo no front... É a Camisa de Vênus, representante do rock baiano, depois da saída de Marcelo Nova, só reproduz antigos sucessos com nova roupagem da época que Camisa era Camisa, levando multidões a gritar o refrão: “Eu não matei Joana D`Arc!”.

Sobrou para Pitty que realmente faz acontecer, ser a única representante nesse cenário com coisas verdadeiramente novas. Nem Rita Lee, a rainha do rock tupiniquim, tem criado coisas que eu diga amém! Pergunto: o que está acontecendo com os nossos roqueiros de carteirinha?

Cabe à gente ficar nas lembranças de quando nosso rock fervia e Renato Russo ensinava a não ser mais do mesmo.

Valeu pelo sábado e o domingo, a tarde toda que a MTV dedicou a Renato Manfredini Júnior e sua Legião Urbana, mostrando de maneira simples, direta e objetiva, o jeito de fazer música de rock com apenas três notas musicais virarem eterno sucesso. Matei a saudade!