Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

APROVEITEM

Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

MOMENTO POESIA: DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


SAGA DE NEGRO
Leon Danon


Da Africa veio a negra raça
nos navios negreiros a lhe mudar a sorte
acorrentados foram todos os sonhos
de viverem dos seus próprios momentos
lhe marcaram com fogo
barganharam teus corpos.


Vem do negro a escravidão humana
dos chicotes a ferir nas costas
num lamento de dor do teu grito
a chama da liberdade jamais se apagará
dentro do sofrimento guardado no peito
ao ser chamado de escravo.


Zumbi se fez rei dos Palmares
do desejo sagrado vindo dos canaviais
o sangue derramado gerou a revolução
aos olhos do deus Zambi e dos orixás
a capoeira venceu.


lhes deram a Áurea
e também o aparthaid...

terça-feira, 2 de novembro de 2010

COLUNISTA DANADINHO


Meu encontro com Marisa Leão ou simplesmente Isa Leão, está dando bons frutos. Primeiro meu convite para ela participar do blog do Movimento, pois fiquei muito impressionado com seus textos. São textos vigorosos e cheios de vida, capazes de levantar qualquer baixa astral dizendo o leitor, reaja! A vida é bela e só dependerá de você enxergá-la da maneira certa, com seus olhos cheios de força de vontade. Não custa nada tentar...
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Depois pelo seu gosto por cachorros, não sabia que ela gostava de criar cães. Em casa ela se distrai com uma cachorrinha poodle e já coleciona um monte de histórias para contar. Daí veio meu segundo motivo para levá-la a escrever aos meus seguidores, visitantes e leitores do meu “blog dos cães” conforme se refere um amigo meu. A ideia é que ela escreva da mesma maneira do seu blog, com um teor psicológico que seja capaz de exemplificar com seus contos, uma mudança no comportamento em relação ao nosso tratamento com os animais. Assim ela está como nossa colunista com a coluna CÃO-SELHEIRA ISA e já estreou com uma história que aborda o nosso preconceito com os animais de rua. Confira pelo link: http://www.movimentovamosadotarumcao.blogspot.com/ Realmente merece ser lida, pois de lá sairá boas lições.
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Da parte de dela também veio o convite da minha participação no seu blog, o blog Vida Minha, como colunista. A sugestão do nome da coluna dado por Isa se deu uma grande coincidência, a coluna DEFICIENTE DANADINHO tem nome do apelido que ganhei na faculdade. Por mim aprovado! Na minha coluna devo contar minhas experiências como deficiente físico, com minhas idas e vindas nesse mundo meio perverso do preconceito com a pessoa que nasceu diferenciada, porém sem culpa nenhuma, de ter nascido com uma deformação. O que chegou pra mim chega pros outros, ninguém tá livre de dizer com todas as letras: Não serei deficiente físico! Lembre-se você que já disse: O destino pode se encarregar de provar o contrário... Já tive conhecido que nasceu normal, ou seja, perfeito e ficou deficiente físico por causa de um mero acidente de automóvel.
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O apelido “Deficiente Danadinho” ou simplesmente “DD” se deu porque na faculdade não me deixava abater como nada. Não me considero um deficiente físico, do tipo que acha que o mundo acabou dali pra frente. Muito embora, confesso que minha deficiência de nascença me fez ter menos abalo do que aquela pessoa que era sadia e ficou por um acidente qualquer, deficiente. É como um cego que nasceu cego e um que ficou cego depois. A diferença está na aceitação. O nascido cego é mais conformado com a escuridão do que aquele que conheceu as cores, as formas e, a beleza das coisas e de uma hora pra outra, escuridão sem volta... A conformidade é bem sofrida, entende?
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Convido aos leitores do meu blog a acessar o blog Vida Minha http://www.titamello.blogspot.com/ e conhecer meu outro lado de escritor, ou melhor, colunista de blog voltado a ensinar como viver diferente no mundo dos iguais.

sábado, 30 de outubro de 2010

ÚLTIMO DEBATE


Sabemos que o eleitor que está decidido e convicto em eleger seu candidato, achou esse último debate o fim da picada, pois seu voto já está guardado nas pontas dos dedos para domingo confirmar na urna eletrônica o futuro presidente, ou melhor, o gestor dessa esculhambação toda.
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Porém, para aqueles que a “dúvida” é o maior de todos os males, esse debate serviu e foi até útil para fazer dessa discussão eleitoral, uma proposta que fosse mais esclarecedora e menos agressiva entre Dilma e Serra, o que não ocorreu nos seus encontros anteriores e apenas funcionaram como artefatos de ataque e defesa nos horários eleitorais obrigatórios na televisão. Uma coisa horrorosa, pois programa de Governo nada, mas atos comprometedores dos adversários aos montes... Política não é isso!
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Ontem, mesmo quem não suporta assistir a TV Globo, teve de admitir a inovação no formato do seu debate eleitoral (acredito que isso não é coisa nossa, pois o marketing político veio de longe), direcionando o foco aos indecisos de todo Brasil, o que realmente interessa, já que Marina Silva do Partido Verde ficou neutra nessa briga do rochedo com o mar. Nada mais justo do que transformar a indecisão em votos válidos e mais que isso, na oportunidade de torna-se presidente com uma boa margem de eleitores. Assim, os candidatos foram oportunos em pegar a fatia do bolo dessas pessoas, que até o momento, acenam com o voto “sem pátria” para uma candidatura também sem mudança.
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É interessante dizer que eles, os indecisos, tem um percentual considerável, mesmo tendo 3% conforme na pesquisa do Ibope do dia 30/10/2010, pois serão capazes de mostrar na pior das hipóteses, que podem fazer falta no somatório final das contagem dos votos, e se consideramos os 5% dos votos em Branco (pesquisa Ibope – 30/10/2010), a fatia aumenta para 8% e começa a causar uma série de considerações e teses sobre o destino do voto do eleitor.
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Mesmo os indecisos estando na casa dos 3% percentuais na pesquisa, refletem a meu ver, que a indecisão não está nos políticos, cada um conhece perfeitamente quem foi Dilma e quem é Serra, mas na política e seu planejamento de Governo. Pois até o momento o cenário não tem novidades: É a continuidade de Lula (o homem-Governo) e seus milhares de PAC – Plano de Aceleração do Crescimento – de tudo que se possa imaginar e o PSDB, que com Serra trará um Governo de União. União de que? O grande erro dessa eleição, principalmente no 2º turno, foi a falta de uma melhor exposição de projetos em benefício do social. Por mais que erradicar a pobreza seja sempre a ordem do momento no Brasil, o brasileiro não morre só de fome: Ele tem outros desejos, outros sonhos e quer futuro mais real e menos ilusórios com promessas não compridas em campanha. Estamos cada vez mais nas filas nos postos de saúde, morremos da violência urbana e o desemprego ainda existe (pergunte a qualquer pessoa que procura emprego). A situação não muda e nem mudará. Acredite!
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Vem daí a grande dúvida do eleitor já calejado em votar e receber constantemente de troco o esquecimento e maus tratos públicos. É incrível que ainda existam pessoas que pensam em acreditar, mais uma vez em “papo de político” e vá votar livre desse peso, depois de ouvir algumas respostas nos debates sobre as mesmas questões, ou melhor, os nossos problemas crônicos de anos.
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Esse último debate teve um sabor diferente, um sabor de povo. Onde os candidatos foram obrigados responder objetivamente todas as perguntas carregadas de indecisão. Vimos à face verdadeira do candidato diante da novidade de argumentar (numa situação única) diante de eleitores abstraídos dos vícios peculiares do eleitor padrão. Será que o cidadão votará em mim? Votará no adversário? E nas pesquisas, ele migrará? Migrará para onde, brancos, nulos? Os gestuais de Dilma e Serra revelavam nervosismos e preocupação na viagem desse voto.
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Na visão da maioria dos telespectadores o debate da Globo foi perfeito, pois pela primeira vez em debates, não houve acusações entre eles e aparentemente causou a sensação de missão comprida. Bem, vamos esperar que esse quorum de indecisão transforme-se em votos válidos e possa eleger aquele que conseguiu comer o maior pedaço desse bolo de indecisos.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

NASCE MARISA LEÃO, ou melhor, ISA LEÃO


Gostaria de dividir minha imensa felicidade e uma ótima surpresa com aqueles que gostam de ler meus textos, pelo surgimento da novíssima escritora de blog, Isa Leão.
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Recentemente fui surpreendido com um email, que informava que acabava de nascer na rede da internet outro recém-chegado Blog: O blog da “Vida Minha” da minha amiga Marilda (que pensava ser o nome dela, mas que verdade não era), ou melhor, Marisa Leão. Como toda pessoa que busca “escrever pro nada”, digo isso, porque a sensação é exatamente essa - quando a gente escreve e não tem muita certeza que será lido como se deve, ou seja, dialogar com o internauta sobre diversas questões que brota da cabeça e ficam todas registradas virtualmente naquilo que chamamos Blog - tem uma preocupação comum em todos os escritores blogueiro ou não, que é ter uma linguagem de fácil entendimento e que seja também objetiva nas questões abordadas.
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O blog “Vida Minha” de Marisa ou como ela denominou-se Isa Leão, aborda assuntos recorrente na vida de qualquer deficiente físico entre outras coisas, que bota as pessoas pra cima!
Sendo ela uma portadora de mielomeningocele, lesão medular e hidrocefalia, nunca se deixou abater pela sua deficiência, procurou sempre ter uma vida normal, indo a todos os lugares e fazendo de tudo!
Quem disse que deficiente é deficiente? Pelo contrário, vai à luta e nem parece que vive em dificuldades. Um deficiente físico vive e não lamenta diante das barreiras, ultrapassa! E essa sensação não tem preço!!!
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Lembro-me da amiga sentada nos corredores do colégio do Serravalle (Salvador/Bahia) e dos longos papos que tínhamos. A danada disparava a falar e a sorrir das minhas maluquices. Volta e meia a gente comentava sobre alguma poesia ou textos que eu fazia e ela como crítica literária (minha crítica favorita) dava suas impressões sobre os escritos... Era um tempo bom e que jamais voltará infelizmente, pois cada um tomou seu rumo, assim é o destino de cada pessoa. Deixamos de sermos amigos presenciais para sermos “folhas ao vento” na vida... Porém a amizade boa e rara nunca termina. Esteja certa disso!
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Quando me referir à surpresa e a felicidade foi pela grande capacidade que Isa Leão teve de ser a mais nova expoente e representante de um número de pessoas que não se deixam entristecer ou impedir a entrada do sol dentro de casa; pois se alimenta da alegria e da luz solar como fonte de energia, que impulsiona a vontade de viver. E isso é o bastante na vida delas e da sua.
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Fiquei feliz pela iniciativa de criar um blog voltado para questões essenciais ao comportamento das pessoas deficientes, pois existe ainda aquele tipo de deficiente, que não se conscientizou que os empecilhos são mero ponto-de-vista de quem vê a deficiência um grande problema. Mas a verdade é que tendo uma pessoa que possa mostrar através de textos e sua própria convivência com “as dificuldades” ajudará bastante a pessoa a perceber que lamentação não combina em nada com solução. Ele terá de reagir para mudar sua mentalidade, que é simplesmente refém da sua deficiência física. A cabeça rege corpo, não o inverso.
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Esse trabalho desenvolvido por Isa Leão no seu blog “Vida minha” tem um papel de esclarecer e incentivar bastante louvável, pois transforma a visão do pessimismo em uma oportunidade de vida! Não existe coisa mais bela do que se olhar no espelho sem vergonha e reconhecer que a verdadeira beleza vem da alma e não do físico. O físico é um complemento, percebe?
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Peço a todos que façam uma visita a minha amiga pelo link: http://www.titamello.blogspot.com/
e veja que apesar dos espinhos a vida não deixa de dar a beleza das flores...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

PORQUE VOU VOTAR EM DILMA


Todos nós sabemos que na vida tem duas coisas que não se deve discutir: Religião e política. Essa última, capaz de levar o indivíduo as sérias consequências, ao defender (ou melhor, tentar defender) seu ponto de vista, sua opinião e seus motivos para votar em determinado candidato.
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Nessa última eleição, a candidata do PT não venceu já no primeiro turno, graças a "ONDA VERDE" sob o comando de Marina Silva do partido verde, que cresceu como tsunami nas pequisas e nas urnas, empatou, ou melhor, jogou água na vitória esmagadora sob o tucano careca, já quase em extinção na política.
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Pois bem, minha amiga "Nati" foi obrigada a escrever seus motivos e suas razões da sua preferência eleitoral, pois já estava cansada de tanta sabatina em torno do seu voto em Dilma.
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Como ver, realmente não se deve perder tempo em critícar ou rotular, pois, por mais que seja o maior dos absurdos, um eleitor que tenha uma postura partidária, eleger seu candidato com a consciência tranquila. Saiba, que ele sempre terá o direito grarantido democraticamente de votar em quem quiser!!!...
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"Companheiros" deixe essa pessoa em paz e procure votar também tranquilo, de acordo com sua escolha! Entendeu?
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A seguir o texto de Nati: Título: "NÃO TENTE ME MUDAR"

Em época de campanha eleitoral, é um vale tudo sem tamanho. Entendo a forma com que as pessoas defendem seus interesses e acho isto muito correto, visto que vivemos em um país regido pela democracia.

Em meio a tantos e-mails, tantas sabatinas entre amigos, defendo meu voto, mas não tento mudar o voto de ninguém! Cada um sabe o que é melhor para defender seus interesses. Então, hoje resolvi Justificar o porque voto na Dilma...

Mesmo não sendo a melhor candidata para o momento, e não concordando com a aliança política que o PT formou com o PMDB, voto na Dilma avaliando o pais em 8 anos, e olhando à minha própria volta os acontecimentos. Resolvi fazer uma reflexão mais fácil de como foi o governo do Presidente Lula, aos que estão à minha volta apenas, sem envolver questões partidárias e sem o deslumbre de que o PT é o partido mais honesto. Apenas fiz uma reflexão pessoal e intransferível.

No governo lula, em que Dilma foi a ministra da casa civil, muitos amigos meus tiveram a oportunidade de estudar numa faculdade devido ao PróUni.

No governo lula, em que Dilma foi a ministra da casa civil, vejo jornais repletos de empregos, pessoas trabalhando e se qualificando para devidos cargos. Antes se reclamava muito do desemprego e da falta de cursos de qualificação. Hoje isto não é mais desculpa...

No governo lula, em que Dilma foi a ministra da casa civil, eu que não fui criada em berço de ouro, vi muita gente dos meus arredores comprar casa própria e ainda poder mobilià-las de forma simples, mas na felicidade de ter sua casa própria.

Acho, que agora as pessoas entendem porque voto em Dilma. E não tento convencer NINGUÉM a votar nela... Apenas como falei, defendo meus interesses e os interesses em comum.

Um grande beijo a todos!

Nati

terça-feira, 19 de outubro de 2010

RENATO, o RUSSO, AO FECHAR DA JANELA


Minha juventude por muito tempo foi sem graça, pois nunca fui de andar em turma, sendo filho único, brincava sozinho e nessa brincadeira, me acostumei a criar minhas “histórias solitárias”. De certa forma, minha vida era perfeita, visto que não tinha nenhuma briga, assim como ninguém enchia meu saco. É a vantagem de viver solitário.
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Chegaram os anos oitenta e com ele veio uma leva de bandas de Rock´n´roll que invadia as rádios de todo país e começou a se formar uma legião de adolescentes que digeria seu som e suas letras. Interessante que o pólo do Rock brasileiro estava em Brasília, de lá estava saindo bandas como Capital Inicial, Plebe Rude e em destaque pelo seu líder, a Legião Urbana com Renato Russo, ex-trovador solitário e mentor das principais bandas de lá. Aqui em Salvador os hits da legião não saia da boca da turma do colégio e a gente só ouvia cantarolar “Tempo Perdido", "Eduardo e Mônica", “Quase sem querer” entre outros.
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O meu gostar pelo Legião veio de um colega de Brasília, que estudava comigo e tinha pouco tempo na cidade. Pois bem, o cidadão era um defensor ferrenho da banda. Volta e meia fazia seu discurso “candango” e provava que em matéria de letra, não tinha comparação pra ninguém e exemplificava cantando (numa imitação barata de Renato) “Tempo Perdido” e “índios” – dois sucessos fenomenais. Realmente ele estava certo e suas letras davam um sentido de grandeza a nossa condicional de juventude, principalmente quando a canção falava: “Somos tão jovens...” E naquele tempo como minha pouca idade já surgiam questionamentos sobre o futuro, o nosso futuro num país de geração “Coca-Cola". Anos depois Renato Russo tinha ganhado como melhor cantor do Prêmio Multishow de 96, Por sinal, merecidíssimo...
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Não me esqueço da primeira fita K7 que comprei do legião, era do LP Dois, que estourou a maioria das faixas e chegou a vender mais de 1,2 milhão de cópias, tornando–se, a meu ver, um ícone dos discos do Rock/Brasil. Eu escutava em tudo que era canto, na radiola (naquela época com fita k7), gravador cassete, walkman e acabei gravando todos as músicas. Pronto, estava nas minhas veias a musicalidade do genial Renato Russo. De lá prá cá comecei a acompanhá-lo... Comprava seus discos no maior orgulho, sentia que meu ídolo sofria também do mesmo mal, igualmente a mim, era romântico. Cada música sua era como se estivesse contando uma história que eu tinha acabado de vivenciar. A música caía como uma luva com o meu momento. “Quase sem querer” era meu retrato fiel, e eu que me encontrava numa situação difícil, só queria dizer: “Quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo, Que eu não precisava provar nada pra ninguém?!...”
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Mas um dia Renato Russo se foi... Deixando-me órfão de suas canções feito pra mim, tenho certeza que não sou o único, existem outros filhos sentindo saudades suas.
No mês de outubro, mas precisamente dia 11, Renato calou-se e lacrou sua poesia, a poesia que era feita dos restos de sentimentos e de uma profundidade visceral, ao ponto de tocar na alma, mudar sentidos e significados, dizendo com palavras cotidianas, sem nada de requinte, o que o coração queria ouvir para confortar-se no imperativo amor de quem ama.
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Quando o sol bater na janela do meu quarto, me fazendo acreditar nas coisas que Renato ensinou pela música, viverei um novo dia. Um dia onde jamais será necessário fechar todas as janelas...

domingo, 17 de outubro de 2010

SANTA SEÇÃO


Na última crônica que fiz pra meus blogs, falava do ofício árduo que um escritor de blog passa em fazer seus escritos, para depois esperar que algum leitor passe os olhos e lhe provoque uma grande satisfação, em saber que foi lido, interpretado e digerido. Quando isso acontece é como se a gente marcasse um gol, um gol de placa!
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Eu também sou leitor e faço meu papel de valorizar quem escreve. Todo vez que visito um blog de algum amigo, faço questão de deixar minha mensagem, pelo o popular, mas não tão usado, o comentário. É interessante que o reflexo é imediato: eu escrevo e horas depois tá lá no meu blog a resposta de quem foi visitado. Penso: a sensação que o colega passa em vê na sua postagem, um recado... É gratificante, além de mexer no ego daquele escritor, e, assim, estimular as novas criações literárias. Quem já experimentou não esquece!
A grande tristeza é que pelos comentários postados – ainda poucos, mascaram uma realidade, que provoca um grande vazio com um imenso poder de desestimular quem escreve e gosta de produzir textos de qualquer tipo.
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De uns tempos pra cá, o blogspot criou uma seção na sua plataforma, a estatísticas. Por sinal, bem completa. Graças a ela é que passo aos meus colunistas a freqüência de visitas das suas referidas postagens. Por exemplo, a coluna da Gata Miau-au recebeu 80 visitações com apenas dois comentário. Ou seja, a realidade totalmente sem sentido se for avaliar somente pelo comentário de cada publicação.
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Recentemente, a crônica do mês (outubro) Sentimento “Animal” do blog do Movimento Vamos Adotar Um Cão, em poucos dias de postada teve um boom de visitação com 17 leitores e a tendência é crescer ainda mais.
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Achei super útil essa seção, pois serve de alento ao escritor que fica sabendo, de uma forma indireta infelizmente, pois a graça seria se fosse pelos comentários a respeito dos seus escritos. Ás vezes pra escrever é grande processo, levamos horas... E com ajuda do computador, melhorou bastante, pois antigamente era a máquina de escrever, a gente perdia horas, a correção de uma única palavra dava um trabalhão. Era um tal de passar a borracha tentando apagar o erro e com isso, nossa linha de pensamento ia embora... Ô sofrimento. Peguei isso tudo.
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Leitores valorizem nossos escritores, em qualquer lugar que você os encontre e arranje um jeito dele saber que você viu e leu seu ponto de vista materializado em textos. Eles ficaram muito agradecidos.

sábado, 9 de outubro de 2010

MESMICE



Sou publicitário e segundo quem me conhece, um crítico de primeira. Nós homens da Comunicação vivemos também das observações, tão necessárias para as tendências que movem o mundo da publicidade, além dos programas de televisão, que correspondem ou devia corresponder o gosto popular. Quem vive de assistir a televisão aberta não tem opção de escolha, muda de canal e a programação continua a mesma, infelizmente...
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Eu tenho a TV a cabo, a paga, mas por lá existe igualmente o mal da repetição. Acredito que dela ninguém foge. Porém é pela TV gratuita que podemos analisar como anda o poder da mídia sobre os humanos, boa parte deles de baixa renda e que faz a maioria da audiência dos programas (que eu considero) de terceira.
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Pela a campeã e a mais querida, a Rede Globo de televisão, em janeiro próximo vem aí o BBB 11 e na Record já está acontecendo “A Fazenda”, uma espécie de prima pobre desse Big “Bosta” – com o perdão da palavra aos leitores – Brasil e a fila não pára, tem ainda Busão do Brasil da Bandeirantes. Como vemos, estamos diante de espelhos, refletindo a mesma imagem em qualquer ponto que se veja. Acredito que o telespectador pelo de mínino de bom senso já está enjoado de ver aquilo que já deu o que tinha de dar e já perdeu a graça... A quem interessa tanto besteirol?
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No humor encontramos a mesma coisa, o CGC – Custe que Custar (da TV Bandeirantes) é o invejoso pela semelhança do formato de humor criado pelo Cassete e Planeta Urgente da TV Globo e o É Tudo Improviso (outro programa de humor da Bandeirante) não faz cócegas nenhuma aos meus ouvidos... Seu endereço é uma boa lixeira na minha humilde opinião. Resta ainda comentar sobre “A Praça é Nossa” do SBT e que toda vez que vejo me remete a saudosa “Praça da Alegria”, a original. Aquela que serviu de escola e exemplo para futuros monstros do humor brasileiro, Comandada por Manoel da Nóbrega, pai do atual apresentador e que teve humorista tais como: Ronald Golias (branco), Rony Rios (a velha surda), Zilda Cardoso (Catifunda) e muitos outros. Uma época de ouro em que o humor fazia ri sem esforço.
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Chegamos enfim à programação de domingo. Um dia feito para o descanso familiar e, no entanto, a programação é a mesma. Temos o Fantástico que marcou a vida de milhões de brasileiros e hoje ainda lidera no Ibope (será confiável?), depois vem o Domingo Espetacular, um similar genérico, mas nos últimos tempos, vem subindo na audiência e o engessado Programa Silvio Santos, que mudou seus quadros, mas continua com a mesma linha de programação, ou seja, “distribuir dinheiro” as participantes da jornada entediante... Haja saco!
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O meu aparelho de televisão não é ligado com tanta satisfação já há muito tempo, porque não temos nada de novo que nos faça assistir, tendo prazer de saber das novidades, no campo da programação televisiva. Estamos nesse fosso não é de hoje... Como fazer da Televisão um Meio de Comunicação realmente útil, se em cada virada de canal nos deparamos com a mesma coisa? Isso não nos leva a lugar algum e se leva, é a pura ilusão! A programação brasileira é pior possível, pois conduz o individuo disfarçadamente a ignorância, a falta de escolha pela falta de opção (a informação é sempre servida, como o melhor prato a ser degustado), e a “preguiça do pensamento” – essa última, a causadora de grandes estragos. Pra que perdermos tempo pensando, se nossos programas é exatamente aquilo que desejamos em ternos de conteúdo. Ninguém nota que estamos dentro de uma caixa de papelão? Nem a quem interessa vivemos dessa imposição midiática?
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Estou cansado da mesmice de assistir tanta coisa igual, tanto na TV paga quanto na gratuita, que contribui para que milhões de brasileiro continue a viver como numa linha de produção, ou seja, saiam das fábricas da ignorância se achando um público de qualidade.
Já chega!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A LASANHA DO PT


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O HOMEM QUE ESCREVE BLOG


Desde que comecei a escrever em blogs, primeiro o meu e depois do movimento, me sentir altamente recompensado por dá minha opinião, expor meu pensamento e críticas em todos os assuntos que chegam por diversos canais de comunicação. Ser um observador dessa grande roda gigante de notícias que não deixa nossa cabeça quieta. Registramos tudo!
É uma sensação maravilhosa saber que seus escritos estarão disponíveis para toda rede e que qualquer cidadão cibernético, interligado por uma máquina em casa ou numa lan house, encontrará você sempre a disposição através do seu blog.
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Quem escreve em blog deverá ter conhecimento de antemão que assim como os escritores convencionais, também padece da mesma preocupação: Será que estou sendo lido? Essa é a pergunta que martela e machuca uma legião de escritores com suas publicações virtuais. Será esse ofício, uma prática que além de proporcionar um imenso prazer, causa por paradoxo um sofrimento do anonimato? Onde está os leitores que fazem a literatura continuar viva ao passar dos séculos? A impressão é que escrevemos e apesar de está sempre perpetuado em algum formato de texto, caí no ostracismo com a falta de quem leia e valorize quem escreve, mesmo na condição de escritor amador.
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Somos que espécie de leitor? Que mesmo no lugar que gosta de passar seu tempo, ainda causa a impressão em nós, “escritor-blogueiro”, a sensação que escrevemos pra ninguém. É uma tristeza profunda quando olho as postagens recentes e não encontro sequer um comentário para massagear meu humilde ego e dizer ao amigo, outro blogueiro, todo contente que hoje alguém leu meu texto. Uma coisa rara aconteceu...
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Todo blog que acompanho, tem um lugar para postar um comentário, e, por incrível que pareça você pode comentar como anônimo. Ou seja, sem a preocupação de assinar pelo gmail (plataforma do blogspot, onde meu blog é hospedado) ou coisa parecida.
Sabe leitor, acho interessante interagir com quem escreve, seja aonde for para deixar sua opinião, pois dessa forma saberemos o que pensa o que acha, além de entender do por que da sua reação sobre o assunto abordado. Quando isso acontece fecha um circuito entre o escritor e seus leitores: Quem escreve quer ser lido e quem lê comenta expressando seu ponto de vista. Interage!
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Desde que o mundo se entende por gente não existe texto que não desenvolva sua função, que é de instigar e cutucar as pessoas na sua leitura.
Mesmo com a impressão que escrevo num diserto, continuo no ofício de postar meus textos no blog. Já estou acostumado a essa sensação de esquecimento e das pessoas que navegam e, muitas vezes, passam até batida pela informação. Resta lamentar que com tal atitude o internauta não perceba a beleza que é conhecer um pouco mais de alguém que é atento ao que se passa e registra nas postagens todo movimento que a internet se encarregará de transformar em notícias.
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Então não esqueçam: Deixem qualquer coisa escrita e cumpram seu papel de leitor que sabe dialogar com quem escreve, nas mais diversas maneiras de comunicação possíveis nesse mundo virtual.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOSSO LAR NÃO É "NOSSO LAR"





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Assim que comecei a ler o livro Nosso Lar, percebi que a passagem “dessa pra melhor” não é era bem assim. Aquela coisa de primeiro ir ao purgatório para depois ganhar o Reino de Deus de alma limpa, conforme a igreja católica nos ensina, não existe! Na verdade, acredito que irei passar pelas mesmas etapas e caso, não entenda rápido que temos de mudar nossa forma de pensar e agir, estaremos renegados a penar pelo Umbral outros tantos anos, até que o entendimento de coração puro faça parte da nossa consciência, a verdadeira consciência que todos nós devemos ter para não ficar num lugar sem luz.
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Ao ver a situação de André Luíz nas suas primeiras impressões pós-túmulo, começo a refletir na minha conduta aqui na terra, com ser humano materializado e exposto as provas e tentações. Cada atitude nossa vai ser contabilizada e na hora certa será cobrada como uma dívida a quitar, pois segundo os espíritos de luz, a Lei da causa e efeito nada mais é do que seu comportamento, sua conduta e sua maneira de se relacionar com as negatividades, espalhadas pelo mundo e conhecidas de todos nós como a inveja, o egoísmo, a prepotência, o orgulho entre outros, que se apresentam em nossa vida, às vezes, numa simples reação de emitir opinião sobre alguma pessoa. Ou seja, tudo que você faça aqui na Terra é registrado e julgado lá onde você for. Sua vida de espírito será tranqüila ou não, se suas boas ações fizerem parte do seu dia-a-dia de verdade.
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Pensando nessa reflexão é que resolvi tentar mudar meu conviver, engolir alguns “sapos” e deixar pra lá algumas mágoas e ressentimentos. Afinal, não vale a pena computar as contas no vermelho. Pensei: E minhas atitudes antes dessa mudança? Acredito estarem enormes e por conta disso, já estou me preparando para pagar... Devo levar uns mil anos na escuridão a implorar piedade e clemência, sem saber se um dia serei atendido e, até lá, “fome, frio e medo!” como disse André Luíz no filme.
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Para aqueles que pensam e chegam até defender que não existe esse tal de Nosso Lar, quero informá-los que estão enganados e se não mudarem sofrerão na ilusão de encontrar o céu, reino de Luz onde Deus vai recebê-los de braços abertos. Entenda que lá é um lugar de ajuda ao próximo e é por essa solidariedade sem interesse é que você evolui como pessoa e por tabela, como espírito. André Luíz, assim como todos nós, também se desesperou, ainda mais, que era uma pessoa bem materialista e orgulhosa com seu patamar de vida e sua profissão.
Quem morre quer levar contigo tudo que teve em vida, o apego é bastante forte e isso, mascara o verdadeiro ser. O ser do desprendimento, das coisas mais simples e de um bem estar sem igual. A morte não é o fim, é a chave que abre a porta para uma vida melhor, sem espaço para pecados e vícios de vidas terrenas. Evolução pelas boas práticas e melhor, uma vida tranqüila somente pelo bem!
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Geralmente vivemos equivocados, mergulhados em coisa sem valia e isso, apesar de passar despercebidos pela gente, causa um grande mau. A verdade é que somos levados a viver sem a consciência das conseqüências futuras, além do nosso grande mistério que é a morte. A morte é desconhecida e não sabemos como é morrer de fato. Ninguém sabe o que encontrar na condição de morto. Tudo é tão estranho e causa tanta estranheza ficar num lugar desconhecido. Mas se de fato o Nosso Lar for um local onde ganhamos esclarecimentos e merecimentos por deixar nosso coração agir na sua essência verdadeira, ou seja, praticando e fazendo o bem para o próximo, acho perfeitamente possível que ele exista e certamente, depois que eu penar sem luz, implorando para sair da escuridão junto com outros tantos em desespero, alcançarei a felicidade de morar no primeiro estágio da nossa evolução.
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Nosso Lar não é “Nosso lar”, estamos na Terra de passagem e nossa morada não pertence às coisas concretas e nem físicas. Usamos tão somente nossa matéria (nosso corpo) e reencarnamos (dentro do livre árbitro) com a finalidade de resgatar diferenças passadas caso se faça necessário. Nada é sem motivo e assim seguimos eternamente em ciclos: um dia vivo como uma criança, noutro espírito em plena evolução...
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Bem, quanto ao filme é muito bom. Merece realmente ser visto por toda gente. Por aqueles que pensam que morrendo, viram pó e pronto! E, também, por aqueles que acreditam, assim com eu, que a morte é o início da evolução espiritual infinita... Acreditem!

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

POESIA: ÚNICO


ÚNICO
Leon Danon


Meu mundo é uma janela
Minhas fronteiras são edifícios
Vejo avenidas e postes
Poeira, fumaça e o progresso

Mas dentro da minha casa
A pureza vem das palavras
Vindas das águas dos olhos
Sinceridade...

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Nas ruas pessoas caminham
Procuram algo que faça algum sentido
Trabalha, trabalha e trabalha
Trocam máscaras e farpas
Matam e também morrem

Eu caminho limpo
Com meus pés descalços
Verdade...

Meu olhar ainda é “verde”
Tenho nas mãos sementes
O perfume está em toda parte
Sou único no mundo
Esperança...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ÉPOCA DE ELEIÇÃO


Pelo cartaz, não é necessário dizer mais nada. A hora é essa!!!

Temos de saber votar afim de evitar essa "cara de palhaço" dos cidadões brasileiros que fazem parte dessa imensa nação. Assim é que querem a gente: PALHAÇOS BRASILEIROS ou BRASILEIROS PALHAÇOS? É o que somos para os políticos que fazem da política uma prática ilegal no meio público. Temos de reagir já!!!
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Eu penso em usar meu voto, nesse mar de vergonha (políticos corruptos de mãos sujas, empresários gananciosos e um congresso, lugar de covil, impunidades e maracutaias), como uma ferramenta contra toda essa corja de políticos. Vamos botar pra fora toda essa carniça!!!
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Vocês visitantes, leiam o texto e depois reflita sobre o seu voto e vote certo em favor da sua própria sobrevivência! NÃO SAMOS NENHUM PALHAÇO! Já chega!!!
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AMBULANTE E CAMELÔ
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O dia está chegando e não temos escolha, como sempre voltamos para votar num candidato desfigurado, já nesses processos de adaptação as conveniências das benesses do poder político e agora mais do que nunca, sem opções e perspectivas de melhora na política que temos além da pouca renovação ou quase nenhuma no mundo político, que de vez em quando coloca uma realidade no caminho do eleitor.O político que suja sua camisa de marca e mela seus pés na lama em qualquer periferia, não faz mais do que sua obrigação, afinal, ele é o nosso instrumento para interagir com o poder público em nosso nome e não por interesses pessoais, como assistimos acontecer toda hora.A fisionomia que aparece em todos os santinhos com suas propostas beneficentes a cidadania chega realmente a surpreender, pois passa para o seu eleitorado, um rosto de cidadão inocente, puro e verdadeiro, que juntamente com seu gesto confiante (abraços e “tapinha nas costas”) expõe a postura de um bom moço, capaz de fazer valer sua conversa em qualquer lugar. Comparo o candidato nesta fase de pré-eleição como um ambulante, que está na rua com seus produtos apresentados como de boa qualidade a custo “zero”, na qual o seu voto é o pagamento pela mercadoria, onde será vendido com a promessa de resolver seus problemas como cidadão.Eis aí o político-ambulante que corre contra o tempo com as mangas arregaçadas e carrega consigo todos os nossos produtos e encontramos todos eles exercendo nas ruas de nossa cidade a permuta de modo ilegal, ao pedir a cada transeunte à sua volta, um voto de confiança, de merecimento e justiça, como se ali estivesse um digno representante das carências do povo. Agora imaginem nossas necessidades básicas, como habitação, segurança, emprego e educação, tão carentes no país, serem barganhadas como se fosse obrigação nossa comprar no prazo, na validade e nas condições desse político da informalidade, que promete, garante, mas não cumpre nada daquilo que prometeu em praça pública com seu discurso de bom mercador.Ao ser eleito, este mesmo político-ambulante transformar-se em político-camelô, guarda ainda nossas mercadorias e agora com sua banca fixa, longe dos “rapas” retorna a negociar usando o terno como farda e uma carta assinada em branco (todos nós infelizmente assinamos) que lhe dá o direito a fechar grandes negociatas em benefício próprio, quando na verdade não era para estarmos à mercê da sua aparente boa intenção e sim, participar desde “comércio” político, na qual por Lei seriamos todos beneficiários.A realidade é que somos um tipo de comprador que não se preocupa pela garantia de um serviço/produto sem uso ou que nunca foi posto em prática na sua totalidade, ao confiarmos plenamente no vendedor e na sua experiência em vendas e também por achar que não existe uma banca de artigos de primeiras necessidades que possa resolver nossas carências de modo eficiente. Somos tão culpados quanto a ele, por nos deixar levar pela sua boa conversa.

terça-feira, 20 de julho de 2010

AS PESSOAS VIRTUAIS



Desde criança sempre fui chegado a ter companheiros de infância, era só encontrar qualquer pirralho e pronto. Lá estava eu fazendo camaradagem e boas amizades. Cresci e levei comigo esse bom hábito: multiplicar colegas e amigos
Podem me chamar de careta, mas no meu tempo as “brincadeiras de criança” era um jogar gude, uma picula, um esconde-esconde, um empinar araia, ou seja, havia presença física entre nós e o contato não era nada virtual como vivemos atualmente. Hoje em dia com força intensa da tecnologia, a internet devorou (mastigou com seus dentes afiados) toda aquela infância de mãos sujas e roupas rasgadas que todo individuo agora adulto, quando criança deveria passar – nessas últimas décadas – e não ficar refém, engessado com a cara dura diante de um monitor. A essa nova turma poderíamos chamá-la de “Geração pós Coca-Cola”.


A verdade é que o mundo virtual vence o mundo real a cada dia, a cada momento. Passamos por diversas evoluções: primeiramente nos comunicamos por carta, depois por telex, em seguida pelo fax e agora pelo correio eletrônico. O popular email, tá mais conhecido do que papel e caneta em todo planeta.
A comunicação a distância via internet vem causando um grande mal. O mal da ausência e de falta dos encontros presenciais (o mundo não se resume em envio de emails e mensagens instantâneas, por mais que nos faça ganhar tempo). Daí surge à pergunta: será verdade? Que estrago seria este? Bem, pela colunista da Revista Marie Claire, Leila Ferreira, a situação é grave – no meu entendimento –, tanto que já foram feitos estudos na cidade de Estrasburgo, na França, sobre o problema. Uma escola de lá propôs aos seus alunos e a seus pais que ficassem 10 dias sem comunicação de televisão, vídeo-game e computador, esse último, um dos grandes vilões da era comunicação eletrônica.
Resultado: Em todas as famílias o relacionamento familiar melhorou, pois seus membros começaram a prestar mais atenção uns nos outros e viram que estavam totalmente ilhados, isolados principalmente pelo sentimento. Eram pessoas solitárias em seu pequeno mundo, um mundo digerido pela o efeito nocivo que passamos todos nós, o de não se comunicar de forma correta.
Todavia, como em toda moeda tem seus dois lados, o outro lado da questão se refere às coisas boas que ela oferece. Nele, temos o poder de interagir com todo mundo do mundo quando se trata da internet. Sim, a grande vilã agora transformar-se em mocinha, com seu reino proliferado de canais de comunicação, tais como: blogues, Facebook, Orkut, sites, emails a invadir nossas vidas. Somos uma legião de pessoas que fermentam o vício, a necessidade e a doença (o excesso de navegação na rede), além da solidão do internauta. O cidadão que passa horas a fio vendo um mundo virtual e mais nada!
Não nego que faço parte dessa gente, pois gerencio um bom par de blogues. Considero-me um viciado pela informação da rede mundial, a dita internet. Porém procuro ver seus benefícios e utilizá-lo da melhor maneira. Vou explicar: através do blog do Movimento Vamos Adotar Um Cão, criei uma rede de amizade de grande valor. Todas elas eu procuro manter sempre em contato pelo o blog do movimento, aproveitei a situação para trocar idéias, sugestões, opiniões sobre o que fazer em matéria de assuntos e postagens. Foi assim que conheci Jorge, Natália, Carol (por tabela – graças à coluna “Nati Mãezona”), Ana e outras tantas pessoas, pelo o “Carteiro Virtual”, uma espécie de email-ajuda que deu certo e hoje tem credibilidade na rede, entre aqueles que confiam no serviço oferecido.
Sei que a amizade de internet é fria, mesmo a gente vendo a foto ou a pessoa em tempo real no outro lado da rede, num quadradinho do MSN, por exemplo, a impressão é que estamos falando no deserto – seco de calor humano. Refiro-me aqui do calor da presença, a mesma de quando estava cercado de colegas e amigos na infância.
A verdade é que a internet pode ligar pessoas distantes e criar um vínculo de amizade fortíssimo. Sou a prova viva disso. Trocando notícias e novidades com vários amigos longe de mim, mas perto, graças a um aparelhinho chamado modem, que faz o nosso contato mais freqüente.
Outra coisa interessante que acontece pela internet, é volta da imaginação. Pedida do dicionário do nosso sentimento, desde que a televisão chegou ao Brasil e desbancou o Rádio, o maior estimulador do imaginar alheio. Era um tempo de ouvir e sonhar com as imagens criadas a partir das novelas de rádio. E assim, o ouvinte se imaginava dentro daquela roupa, passeando naquele lugar, além de visualizar somente pela narrativa do locutor a beleza das personagens. Considero essa época dourada, pois tínhamos a capacidade à flor da pele de vivenciar pelo imaginário.
É justamente nesse vivenciar que notei que ficamos mais receptíveis (isso quando não usamos o vídeo-chat) ao batermos um papo nesses canais de mensagens. Recentemente ao conversar virtualmente com uma amiga num desses canais, parei e viajei ao imaginar sua cidade, sua casa, sua comida e seus bichos pela descrição de onde estava. Dessa forma, a internet contribui para que a gente possa exercitar nossa imaginação pouca utilizada quando estamos em rede, fazendo parte dessa bendita comunidade eletrônica.
As pessoas virtuais, porém humanas são reflexos do mundo que vivemos. Um mundo do imediatismo, do agora e também destruidor de relacionamentos mais próximo, que tínhamos no passado não muito longe, no qual, não era preciso aprender a abreviar palavras, a escrever com sinais ortográficos e o mais grave, escrever errado.
Sou saudosista e conservador das boas coisas que deveriam ser eternas e não são porque estamos sendo levado a um lugar sem volta. A volta de valorizar as pessoas como peças importantes nessa engrenagem.
Temos de ser menos virtuais e mais humanos. Saiba: O calor humano não acontece pelas máquinas frias e mecânicas do mundo moderno, mas pelo contato físico e pelo coração, lugar onde o sentimento acontece e nos une. Acredite!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ANIVERSÁRIO NATI MÃEZONA


FELIZ ANIVERSÁRIO!

Sei que o frio aí tá de gelar os ossos,
Mas nada como um bom "PARABÉNS"
Para aquecer a vida de uma amiga...

Que meus parabéns
seja o sol como o que aquece,
A fogueira que esquenta,
O calor do suor,

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Pois as boas amizades
Não tem fronteiras ou barreiras
Que impeça um amigo de desejar
No seu melhor dia, o dia dos dias
Da sua vida.
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Seja feliz a cada momento
E cada momento você repare
Que um amigo vale mais, (às vezes),
Que um verdadeiro amor...

Beijos, abraços
E muitos bolos
Ou um bom
Chocolate quente
Que desce
"vendendo sabor"

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A SELEÇÃO QUE ERA DE DUNGA

Pra mim a seleção teve um erro fundamental!

ERRO: LATERAL ESQUERDA
Micheal Bastos.

Sempre achei (assim como todo mundo) que Gilberto é bem melhor que o titular. Por esse erro, a seleção passou a jogar empenada, ou seja, pela lateral de direita com Maicon.

A seleção jogando assim, perdeu muito sua funcionalidade, pois obrigava Robinho a cair pela esquerda e as muitas vezes, o Michel Bastos não evoluia na jogada por lá. Os mais otimistas diriam ser a bola "JABULANI". Mais aposto com qualquer um, que um Roberto Carlos da vida saberia domá-la na ponta da chuteira e usar aquela parte do campo muito bem.

Outra coisa: O psicológico da seleção. O Felipe Melo e seu pávio curto juntamente com suas faltas violentas, e o exemplo maior foi contra a Holanda, com uma falta a "lá Costa do Marfim" no gringo. Expulso pelo japa (juíz "jáspion") com toda razão. O certo seria jogar com Kléberson - experiente em jogos da copa, como a de 2002 - estaria resolvido o problema do Psiquê dos "canarinhos" atrás do penta campeonato.

O pecado de Dunga, nosso técnico anão zangado, foi acreditar que a seleção com os jogadores que tinha, poderia ter um bom banco de reserva e as modificações surtiriam efeito e o que vimos, nada aconteceu, principalmente nas complicações, como os incidentes de percurso, como a contusão de Elano - que estava no rosto dele que não jogaria mais a copa.

Enquanto a seleção estava completa, o erro era só a lateral esquerda, depois com as contusões o problema passou a ser as "peças de reposição" e com um time mais difícil o psicológico de Felipe Melo.

Sei que posso está errado, pois não sou nenhum expect no assunto, mas foi o que percebi nessa embaixada da Copa 2010 na África.

Não quero choro e nem vela, quero esperar com minha camisa amarela a copa 2014 no Brasil!!!

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PALPITE:

Seleção campeã - HOLANDA ou Alemanha
Zebra da copa: GANA
Torcendo contra: ARGENTINA
Motivo: Maradona (metido a besta)
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domingo, 6 de junho de 2010

MEU TRABALHO SOCIAL


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Desde que perdi minha cadela “Morena” (minha por adoção, pois na verdade ela era da mamãe), me deparei com um grande vazio, o vazio da falta e da saudade que invadiram meu sentimento mais profundo: meu amor incondicional. Mas e aí? O que fazer pra superar tal incidente necessário? – ninguém vai ficar pra semente – Ainda continuava a sofrer um bocado, quando através de uma amiga veio minha rota de fuga. Meu sofrimento ficou mais ameno, ao fazer mais um blog (coisa viciante), o blog do Movimento Vamos Adotar Um Cão em homenagem a “minha” fiel amiga canina.
No inicio pensei no blog como um reservatório de lembranças de todos meus momentos com ela – que foram muitos – mas notei que poderia fazer uma coisa mais abrangente, tipo: uma maneira de ajudar seu próximo (os cães) e também de mantê-la sempre viva na memória. Foi então que mantive um contato com Ruth da UPAS (União de Proteção Animal de Salvador) e daí aquela rota de fuga aconteceu. Comecei a fazer os cartazes das feiras de adoção e publicá-los no ORKUT, já que o blog é associado a ele – o link de entrada é o email do gmail (Google). Senti naquele momento que estava produzindo algo de bom e o retorno melhor ainda. Receptividade 100% comprovada pelo número de amigos agregados ao perfil do conhecido site de relacionamento.
Depois “matutei” uma idéia para deixar o blog interessante e comecei a criar secções para mexer com a interatividade do público visitante e a participação virtual começou. Primeiro com as notícias com a “notícias da internet” que publico com base em outros blogs ou sites da área, depois com a “justiça canina – Direito Animal” que saí com artigos jurídicos referente a defesa e proteção dos animais. Estes foram o princípio do sucesso!
Hoje em dia, o blog já está bombando em visitação (já passamos dos 1000 visitantes), seguidores (estamos em 12 – uma média boa para sua pouca existência) e em secções, a exemplo do “Carteiro Virtual” que recebe diariamente uma média 8 a 10 emails de pedidos de adoção. Não há como negar que estamos fazendo nossa parte, e bem feita, no campo do serviço de utilidade pública e ação social.
Visitem o blog do Movimento Vamos Adotar Um Cão e entenderão a importância de desenvolver um trabalho social.
Clique no link para visitar: http://movimentovamosadotarumcao.blogspot.com/
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sábado, 8 de maio de 2010


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O trabalho desenvolvido a frente do blog do movimento "VAMOS ADOTAR UM CÃO" (façam uma visita pelo link: http://movimentovamosadotarumcao.blogspot.com/ )
está me tomando um pouco de tempo, pois não sabia que lidar com uma causa como a da adoção de animais de rua, fosse necessário ficar sempre atento as informações e notícias que aparecem em torno do assunto. A cada dia uma novidade!
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A última novidade foi por conta do programa da Rede Globo "BOM DIA BRASIL" que fez umá reportagem sobre a situação incômoda em todo pais dos animais de rua. Problema que é cada vez preocupante no Brasil. (clique no link e leiam a reportagem: http://www.anda.jor.br/?p=60445 ).
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Fiquei sabendo da notícia através do portal da ANDA - Agência de Notícias de Direitos Animais, que inclusive, deu início a uma repercurssão sobre a reportagem, pois seus leitores indignados em saber que a eutanásia está sendo usada como uma das ferramentas de "controle"/extinção dos animais de rua, provocaram um ato de protesto a matéria apresentada no programa (enviaram muitos emails), ao ponto da Rede Globo de Televisão fazer uma retratação sobre o assunto.
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A frente do blog do movimento me senti na obrigação de deixar registrado, no comentário da matéria publicada no portal da ANDA, a posição do movimento "Vamos adotar um cão" em relação ao absurdo de matar os animais de rua, usando a eutanásia como a solução mais imediata de um problema cada vez maior, que não depende somente da sociedade e nem das entidades que tratam da causa dos animais de rua, para resolver essa questão. tem havar principalmente a participação dos órgãos responsáveis, como a prefeitura e o governo.
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A seguir segue o comentário na íntegra postado no comentário do postal da ANDA.
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Olá,

Tenho um blog chamado MOVIMENTO VAMOS ADOTAR UM CÃO, que desenvolve um trabalho dentro da causa adoção de animais de rua e considero lamentável que uma emissora como a Rede Globo, conhecida pelo mundo todo como um exemplo a ser seguido no campo jornalístico, tenha cometido tal equivoco!
A decisão de fazer uma eutanásia, mesmo em um animal, deve ser tomada de forma criteriosa, pois se trata de uma vida humana e sendo assim, não devemos jamais cometer tal erro. O erro de tirar uma vida sob a desculpa de abreviar o sofrimento de um vivente ou diminuir o crescimento populacional dos animais de rua (conforme citado na reportagem), por mais que seja necessário cometer este ato.

Se os animais de rua já estão incomodando ao ponto da mídia se preocupar com essa questão e procurar fazer uma reportagem dando a entender que a eutanásia seria uma das soluções para o problema. É interessante saber que um planejamento de natalidade animal, através de castrações e da posse responsável, com o apoio do governo num programa social (pois já está sendo um problema crônico em todo país a ponto de incomodar a sociedade), através de um conjunto de ações integradas entre a sociedade, às entidades e o governo, dará melhor resultado do que o extermínio animal e sua justificativa equivocada. No entanto, o que assistimos nos meios de comunicação são atrocidades freqüentes com os animais pelo Brasil. O que entristece todas as pessoas que gostam de animais e sofrem por não poder fazer nada, sem o amparo governamental.

Concordo com a senhora Eleonora Mendes, vice-presidente da SUIPA/SP – Sociedade União Internacional Protetora dos Animas – quando ela se refere na posse responsável e nas castrações dos animais e principalmente da consciência das pessoas em cuidar dos seus bichos dentro de um planejamento de controle de natalidade. Acredito que esse tipo de atitude seja uma questão educativa, pois o fato de alguém deixar um animal na rua mostra a que ponto a educação está esquecida.

Está faltando no Brasil sim, uma política pública mais presente que defenda ou procure solucionar a questão dos animais de rua sempre crescente a cada dia. Já passou da hora dos políticos brasileiros fazerem uma Lei mais eficiente ou até uma Declaração, tipo a Declaração Universal dos Direitos dos Animais da ONESCO de 15/10/1978 que possa ser cumprida com “força-de-Lei” para zelar, cuidar e principalmente proteger das ações perversas daqueles que se divertem com os animais que vivem na rua. A Declaração da ONESCO no seu Artigo 11º - Parágrafo único, diz: “Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida”.

É claro, que a pressão para que isso se torne uma coisa concreta, dependerá de uma sociedade consciente desse grave problema, para ajudar juntamente com as entidades que cuidam desse assunto, botar essa iniciativa em prática.

Infelizmente, nossa classe política tem outros interesses, como ganhar eleição para fazer suas barganhas.

sábado, 10 de abril de 2010

CHUVAS NO RIO DE JANEIRO

Morro do Bumba: Desabamento e vítimas
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CHUVAS INTENSAS: SÃO CHUVAS QUE DESABRIGAM
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Ontem. Lendo a revista “Veja” na edição de 17 de março, no artigo da Lya Luft, ela falava justamente na ação do homem e seu grande poder de destruição, muito mais destruidor do que a própria natureza com suas tempestades, enchentes e deslizamentos. Deslizamentos estes, que leva um monte de gente a aflição, ao desabrigo, ao desaparecimento e a morte. Ou seja, desespero total nas pessoas que perderam tudo: casa, bens matérias e principalmente razão de viver, pois geralmente quando acontece uma calamidade dessas, parcialmente ou não, a família se acaba. O que não falta é parentes procurando seus familiares. Uma mãe que procura seus filhos, marido que tenta achar a esposa, irmão atrás do seu irmão e por aí vai...
Aqui no Brasil quando chove é assim: Chuva que invade em poucas horas, lugares e casas. A água entra, transborda, arrasta móveis, vidas e pessoas, levando documentos e suas dignidades. O que fazer quando se é vítima da ação do homem, da natureza, suas conseqüências e a lama? O transporte para algum abrigo não é suficiente, assim como, prestar ajuda com envio de cesta básica e medicamentos para os desabrigados. Esse tipo de socorro é momentâneo, não demora muito a passar e logo voltarão aos morros e as áreas de riscos os mesmos que saíram. A situação continuará a mesma. Uma chuva mais forte, o pesadelo começa!
O que ocorre no Rio de Janeiro também acontece em outros estados em que a chuva aparece, no meu caso, a Bahia. Alguma coisa em comum além da chuva forte? Sim, o poder público inoperante. Que só funciona infelizmente em época da eleição e pronto. O povo que se dane e se vire nos 30. Foi o que aconteceu no Morro do Bumba, Niterói/RJ, com construções de casa (favela) em cima de um grande lixão e aí o desabamento, inevitável com aguaceiro, culminou com graves conseqüências para os moradores. Tudo veio por terra.
Na Bahia com o toró a situação não foi diferente, deixou Salvador alagada e muitos bairros a depender da ajuda da prefeitura. Como não ajudar se uma boa parte dos eleitores vem exatamente dessas pessoas que vivem humildemente das invasões nas encostas e da pobreza. A eleição está ai.
Temos de tomar três importantes pontos para evitar esse tipo de situação em qualquer que seja o local. Primeiro ponto: A consciência da sociedade. É nela que podemos mudar esse tipo de conseqüência ocorrida pela chuva. De nada vale morar em qualquer lugar que seja se podemos a qualquer momento ser atingidos pela natureza, em respostas as atitudes dos homens e seu instinto destruidor. Segundo: Saber votar com consciência! Temos de escolher nossos políticos a dedo para evitar esquecimentos de promessas eleitoreiras. Terceiro: Consiste em acionar os órgãos públicos. É direito nosso, já que votamos.
Enquanto isso não se torna realidade, estamos reduzidos a melhorar a vida daqueles que estão em dificuldade por causa das fortes chuvas, com nossa intenção solidária de ajuda. Vamos mandar roupas, alimentos e/ou dinheiro fazendo deposito nas contas abertas para SOS RIO DE JANEIRO, não se esquecendo dos de casa, os baianos.


domingo, 28 de março de 2010

UMA AMIGA NOVA


Esta é a minha mais nova amiga
que a internet me fez conhecer.
Ontem, dia 27/03/ foi seu aniversário
e resolvi fazer esse "PARABÉNS ESCRITO"
pra comemorar a nova amizade que chegou!

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PARA VOCÊ

Que hoje seja o melhor dos dias
Repleto de luz
E carregado de estrelas
A paz se faça sempre presente
Pela música que vem do mar
E você comece a cantar
Coisas de Amor.
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Eterna Namorada
Amante da natureza
Vida na estrada
Eterna viajante
De Vários caminhoos
Onde descobrimos
Placas de Boas amizades

Tenha uma boa noite de sono
Quando passar o aniversário
Daquelas reservadas aos sonhadores
Que dão sentido a vida
Que dão colorido ao mundo
Nas cores mais belas que possa existir
Vista de cada Janela
Nas paisagens que encantam
Dando sentido
As coisas boas e as boas coisas.

Seja Realizada
Buscando o que te faça feliz
Dano-lhe prazer
Ao Provocar suas emoções
Sentimento à Flor da pele
Onde suas lágrimas
Sejam sadias
Molhando ao ponto de semear
Infinitas alegrias

Seja você sincera
Diante do espelho
E nunca tenha medo:
Da chuva que caí lá fora
Dos trovões
Dos relâmpagos
E dos pingos na vidraça

Você é forte
Puro diamante
Na forma de mulher
Carregada de uma doçura infinita
Calmaria nas palavras
Sabedoria nas mãos
Prudência ao amanhecer
E leveza de flocos de Algodão...


Leon Danon, 27/03/2010
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terça-feira, 16 de março de 2010

JÁ É, JÁ ERA CARNAVAL, CIDADE!















Eu sei que o “CARNÁ” já passou a muito tempo e devemos só falar agora do São João, mas se tratando da Bahia, uma terra sob o signo da folia, logo, logo o assunto do reinado de Momo estará em pauta novamente. Sim, o carnaval não vai demorar a bater em nossas portas, nos convidando a sair atrás do trio, alucinados pelo som da nossa música.



O carnaval conhecido por mim e que hoje rendo aqui minhas homenagens era totalmente diferente do que é visto atualmente por milhões de telespectadores hipnotizados pelo reino momesco e suas atrações de peso, da elite e comedores de “pipoca-humana”. Digo isto porque, a pipoca é a única situação para quem não tem dinheiro, brincar sem está no cordão. Ou seja, os “pipoqueiros” são simplesmente devorados por turistas nos blocos de carnaval. Não é difícil perceber que os foliões de “língua embolada” hoje são praticamente quase 100% na avenida. Chegamos numa era do carnaval tipo exportação. Grande título... Sustentado pela exclusão do povo, carente de espaços no circuito da folia.
Na minha época de folião, na grande festa popular de rua (hoje totalmente impraticável) tinha bancos e cadeiras colocados nas calçadas e o espaço dava pra gente brincar sem muita confusão, brigas ou até mortes. Era um tempo onde se via até crianças jogando serpentina, confetes e molhando pessoas com água da lança-perfume (brincadeiras de menino), acompanhado sempre de seus pais. Todo mundo se conhecia e os blocos de carnaval saíam de tudo que era bairro: Vinham do Tororó, do Politeama, do Campo grande, da Liberdade e até da cidade baixa e da periferia de Salvador.
O povo chegava ao circuito do carnaval para participar da grande alegria de pular atrás do trio-eletrico independente da atração que fosse. Caetano Veloso, Moraes Moreira, Ademar “Furta Cor”, Sarajane, Laurinha, Luiz Caldas, Zé Honório, Armandinho, Novos Baianos, Gerônimo entre tantos outros. Tudo era uma coisa só. Pensava-se na curtição do som, a música no carnaval e por isso, os sucessos brotavam da fonte do artista baiano. Da música “Pombo-Correio” de Moraes Moreira ao hino do Axé-Music Fricote (Nêga do Cabelo duro) de Luiz Caldas, tivemos um leque de músicas que estouraram no carnaval da Bahia. Não existe outro lugar no mundo assim: Criatividade e imaginação a flor da pele!.
O grande problema é que o carnaval inchou, teve uma visibilidade fora do comum e por conta disso, o índice de turista na cidade é sempre crescente a cada ano. Salvador transforma-se no mês de fevereiro numa grande vitrine, a mostrar para o mundo, como se faz uma grande festa popular, onde todos são iguais, independente de raça, cor, religião e principalmente grana no bolso. Bem, isso mostrado pelas transmissões, internet e em lembranças mais saudosos de algum folião “das antigas”, realmente faz até sentido. Porém pra quem faz do carnaval – os pipoqueiros da folia – a realidade é nua, crua e dolorosa.
.Existe sim, um massacre humano entre as pessoas – pipoca de carteirinha – e os cordeiros (gente com pele de “animal”) que provoca desnecessariamente a violência e com ela, torna impossível o carnaval. Isso é o que assistimos “in loco” e a mídia, principalmente a TV, faz questão de não mostrar e nem admitir que exista coisas absurdas em nome da agressividade sem motivo e desmedida, já que a festa é feita de pura alegria e glamour (nas roupas das cantoras de trio, como Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Daniela dentre outras). A mídia é que dá o status de grandiosidade e uma maravilha singular a essa mistura de ritmos, sons, imagens e visual. Por dentro da câmera tudo se modifica: entra feio e saí bonito ao transmitir o carnaval da Bahia na manipulação dos acontecimentos..
Pior que a falta de espaço para brincar nos circuitos do carnaval, será a privatização (já comentada por alguns) do carnaval através do seu circuito, mas especificamente o circuito da Barra – Circuito Dodô, onde o carnaval por lá cresceu e hoje é considerado por muitos, o “primo rico” do circuito Osmar no centro da cidade, esquecido e largado a própria sorte, se sorte ainda tiver.
A novidade é que é bem capaz do circuito da Barra virar um “carnaval-griffe” coordenado pela elite do carnaval baiano (Ivete, Cláudia Leite, Durval Lelys, Daniela Mercury e seus respectivos blocos, entre outros), potencializando a demanda para aquele local, de turistas que chegam, olham, gosta da folia e deseja voltar no próximo ano. Seria um circuito fechado onde teria de tudo: Camarote do bom, transmissão exclusiva, atrações de primeira, uma galera bonita, bebida e alimentação dentro da máxima qualidade e limpeza. Não que isso não exista. A verdade é que há muito tempo é ele quem dá as cartas do nosso carnaval para o mundo. O Carnaval só tem atualmente um circuito: o da Barra! A Prefeitura de Salvador até dá o apoio, mas não chega ao investimento feito pelos grandes blocos, tipo: Camaleão (chiclete), Crocodilo (Daniela Mercury), Coruja (Ivete Sangalo) Asa de águia (Durval Lelys) e o Papa (Cláudia Leite) que investe na figura do turista em deixar seus dólares para movimentar as grandes cifras do carnaval em apenas cinco dias de folia.
Não que eles estejam errados, pelo contrário, num mundo capitalista aquele que não se mover economicamente, morrerá. Mas o pensamento é um e a visão é outra, se tratando em excluir o povo de participar da brincadeira de rua. Quando se fala em privatizar, nos remete a dividir e a separação de pessoas. Nesse caso, um circuito só para turista é promover a exclusão no carnaval. Pergunto: Aonde a pipoca vai brincar sem atração de peso? Já que somente na Barra vai desfilar os grandes artistas baianos. O folião do Campo Grande – circuito Osmar também merece ver a cara de um Chiclete, de uma Ivete, Daniela, Durval... Afinal se eles (todos eles) conseguiram visibilidade é porque o povo “balançou o chão da praça” fazendo deles grandes nomes e cantores de trio elétricos. Na agonizante situação do circuito antigo, ficando a cada ano mais diserto, é o atestado que não temos consideração com as pessoas que abriram portas, para se fazer do carnaval um referencia de festa popular no mundo inteiro. Ninguém sabe mais quem foi Dodô, Osmar, Moraes Moreira, um Luiz Caldas, uma Sarajane nem muito menos uma caetanave (um trio dedicado a Caetano Veloso) ou um trio Tapajós. Nossa memória carnavalesca é sucumbida por valores que nada serve para lembrar-se ou fazer referência da primeira leva e da boa estirpe de nossos carnavalescos. O que é uma pena...
A única emissora que fez o papel de mostrar a nova geração de foliões como começou nosso carnaval, foi a Rede TV Educativa da Bahia - TVE, com um excelente programa/documentário “Nosso Carnaval”, onde apresentou cronologicamente e de forma precisa, o inicio e a evolução do carnaval baiano, juntamente com entrevistas de nomes importantes nesse processo. De 1950, ano que a fubica de Dodô e Osmar revolucionou a vida de muita gente até hoje, com a presença de futuras e boas revelações nesse cenário. Esclareceu muita coisa dos bastidores. Foi realmente imperdível.
No último carnaval que comemorava os 60 anos do trio elétrico e 25 anos da música axé, ninguém da nova geração rendeu homenagem a Orlando tapajó, que realmente foi a pessoa deu o formato do trio elétrico atual, saindo das cornetas para caixas de som, além da estrutura do cantor ficar lá em cima ao invés de cantar na lateral do trio junto a banda. Banda esta, que ganhou importância no trio de Dodô e Osmar e Armandinho, e seus solos de guitarra baiana juntamente com Moraes Moreira, nosso primeiro cantor de trio. Assim também aconteceu com os Novos Baianos, Pepeu Gomes e Baby do Brasil (ex-Baby Consuelo) fazendo um som que envolvia quem estivesse na rua a pular. Isso tudo na Praça Castro Alves, palco de novidades musicais e grandes encontros de trio.
O carnaval da dupla comemoração me levou a pensar que seria feito de infinitas homenagens aquela turma que eu adorava ver nas ruas. Um Luiz Caldas, uma Sarajane e outros a relembrar grandes sucessos. Ledo engano! Apesar de Moraes Moreira, Sarajane e Luiz Caldas saírem num trio independente cantando as músicas daquela época, é muito pouco para contribuição deles no processo cultural e musical que transformou toda uma linguagem popular de uma festa de rua.
Não devemos esquecer que nada teria a beleza e a mistura de ritmos de hoje, se esses desbravadores não tivessem sua importância em fazer do nosso carnaval uma coisa ímpar quando se trata na alegria do povo. Não há nada que se compare essa energia entre eles e nós, foliões que saí atrás do trio.
É como se fosse hoje e nesse instante, minha corrida atrás do trio elétrico, seguindo o som eletrizante de Armandinho e sua “guitarra baiana” nos idos do carnaval na década de 70. Eu era um adolescente que não se preocupava ainda com efeito colateral que o carnaval podia provocar no folião, apenas pulava feliz atrás de Dodô e Osmar dando diversas voltas entre o Campo Grande, Avenida Sete e a Praça Castro Alves, que sempre na terça-feira tinha o encontro do trio. Uma maravilha! Por lá, vi Moraes Moreira imortalizar vários sucessos, encontros de trios inesquecíveis: tapajós com Novos Bárbaros, além de aparecer novos ídolos da folia de Momo, como Luiz Caldas, Sarajane e Ivete juntamente com Daniela ainda tímidas para enfrentar um público tão grande, seja ele dentro ou fora do cordão. Para mim o carnaval já era carnaval, cidade! Pois aquele prazer de andar pelas ruas se foi há muito tempo... Estamos cercados de camarotes, turistas e blocos que perdeu sua essência de participação popular, pois os foliões nativos são muito pouco dentro da corda. Aos foliões “das antigas” que curtiram a valer o carnaval em grande estilo: cantores, música e som de qualidade daquela época (como eu), minhas saudosas condolências. Vocês acabaram de assistir e presenciar a morte anunciada há muito tempo atrás e agora confirmado do nosso carnaval de raiz (composto de nossa verdadeira espontaneidade) e, não o de casca de verniz, (voltado e adaptado as coisas de fora) que faz somente a alegria, a felicidade e o desejo daqueles que vem a boa terra e ditam o novo formato de diversão popular.