Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

APROVEITEM

Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O HOMEM QUE ESCREVE BLOG


Desde que comecei a escrever em blogs, primeiro o meu e depois do movimento, me sentir altamente recompensado por dá minha opinião, expor meu pensamento e críticas em todos os assuntos que chegam por diversos canais de comunicação. Ser um observador dessa grande roda gigante de notícias que não deixa nossa cabeça quieta. Registramos tudo!
É uma sensação maravilhosa saber que seus escritos estarão disponíveis para toda rede e que qualquer cidadão cibernético, interligado por uma máquina em casa ou numa lan house, encontrará você sempre a disposição através do seu blog.
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Quem escreve em blog deverá ter conhecimento de antemão que assim como os escritores convencionais, também padece da mesma preocupação: Será que estou sendo lido? Essa é a pergunta que martela e machuca uma legião de escritores com suas publicações virtuais. Será esse ofício, uma prática que além de proporcionar um imenso prazer, causa por paradoxo um sofrimento do anonimato? Onde está os leitores que fazem a literatura continuar viva ao passar dos séculos? A impressão é que escrevemos e apesar de está sempre perpetuado em algum formato de texto, caí no ostracismo com a falta de quem leia e valorize quem escreve, mesmo na condição de escritor amador.
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Somos que espécie de leitor? Que mesmo no lugar que gosta de passar seu tempo, ainda causa a impressão em nós, “escritor-blogueiro”, a sensação que escrevemos pra ninguém. É uma tristeza profunda quando olho as postagens recentes e não encontro sequer um comentário para massagear meu humilde ego e dizer ao amigo, outro blogueiro, todo contente que hoje alguém leu meu texto. Uma coisa rara aconteceu...
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Todo blog que acompanho, tem um lugar para postar um comentário, e, por incrível que pareça você pode comentar como anônimo. Ou seja, sem a preocupação de assinar pelo gmail (plataforma do blogspot, onde meu blog é hospedado) ou coisa parecida.
Sabe leitor, acho interessante interagir com quem escreve, seja aonde for para deixar sua opinião, pois dessa forma saberemos o que pensa o que acha, além de entender do por que da sua reação sobre o assunto abordado. Quando isso acontece fecha um circuito entre o escritor e seus leitores: Quem escreve quer ser lido e quem lê comenta expressando seu ponto de vista. Interage!
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Desde que o mundo se entende por gente não existe texto que não desenvolva sua função, que é de instigar e cutucar as pessoas na sua leitura.
Mesmo com a impressão que escrevo num diserto, continuo no ofício de postar meus textos no blog. Já estou acostumado a essa sensação de esquecimento e das pessoas que navegam e, muitas vezes, passam até batida pela informação. Resta lamentar que com tal atitude o internauta não perceba a beleza que é conhecer um pouco mais de alguém que é atento ao que se passa e registra nas postagens todo movimento que a internet se encarregará de transformar em notícias.
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Então não esqueçam: Deixem qualquer coisa escrita e cumpram seu papel de leitor que sabe dialogar com quem escreve, nas mais diversas maneiras de comunicação possíveis nesse mundo virtual.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOSSO LAR NÃO É "NOSSO LAR"





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Assim que comecei a ler o livro Nosso Lar, percebi que a passagem “dessa pra melhor” não é era bem assim. Aquela coisa de primeiro ir ao purgatório para depois ganhar o Reino de Deus de alma limpa, conforme a igreja católica nos ensina, não existe! Na verdade, acredito que irei passar pelas mesmas etapas e caso, não entenda rápido que temos de mudar nossa forma de pensar e agir, estaremos renegados a penar pelo Umbral outros tantos anos, até que o entendimento de coração puro faça parte da nossa consciência, a verdadeira consciência que todos nós devemos ter para não ficar num lugar sem luz.
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Ao ver a situação de André Luíz nas suas primeiras impressões pós-túmulo, começo a refletir na minha conduta aqui na terra, com ser humano materializado e exposto as provas e tentações. Cada atitude nossa vai ser contabilizada e na hora certa será cobrada como uma dívida a quitar, pois segundo os espíritos de luz, a Lei da causa e efeito nada mais é do que seu comportamento, sua conduta e sua maneira de se relacionar com as negatividades, espalhadas pelo mundo e conhecidas de todos nós como a inveja, o egoísmo, a prepotência, o orgulho entre outros, que se apresentam em nossa vida, às vezes, numa simples reação de emitir opinião sobre alguma pessoa. Ou seja, tudo que você faça aqui na Terra é registrado e julgado lá onde você for. Sua vida de espírito será tranqüila ou não, se suas boas ações fizerem parte do seu dia-a-dia de verdade.
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Pensando nessa reflexão é que resolvi tentar mudar meu conviver, engolir alguns “sapos” e deixar pra lá algumas mágoas e ressentimentos. Afinal, não vale a pena computar as contas no vermelho. Pensei: E minhas atitudes antes dessa mudança? Acredito estarem enormes e por conta disso, já estou me preparando para pagar... Devo levar uns mil anos na escuridão a implorar piedade e clemência, sem saber se um dia serei atendido e, até lá, “fome, frio e medo!” como disse André Luíz no filme.
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Para aqueles que pensam e chegam até defender que não existe esse tal de Nosso Lar, quero informá-los que estão enganados e se não mudarem sofrerão na ilusão de encontrar o céu, reino de Luz onde Deus vai recebê-los de braços abertos. Entenda que lá é um lugar de ajuda ao próximo e é por essa solidariedade sem interesse é que você evolui como pessoa e por tabela, como espírito. André Luíz, assim como todos nós, também se desesperou, ainda mais, que era uma pessoa bem materialista e orgulhosa com seu patamar de vida e sua profissão.
Quem morre quer levar contigo tudo que teve em vida, o apego é bastante forte e isso, mascara o verdadeiro ser. O ser do desprendimento, das coisas mais simples e de um bem estar sem igual. A morte não é o fim, é a chave que abre a porta para uma vida melhor, sem espaço para pecados e vícios de vidas terrenas. Evolução pelas boas práticas e melhor, uma vida tranqüila somente pelo bem!
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Geralmente vivemos equivocados, mergulhados em coisa sem valia e isso, apesar de passar despercebidos pela gente, causa um grande mau. A verdade é que somos levados a viver sem a consciência das conseqüências futuras, além do nosso grande mistério que é a morte. A morte é desconhecida e não sabemos como é morrer de fato. Ninguém sabe o que encontrar na condição de morto. Tudo é tão estranho e causa tanta estranheza ficar num lugar desconhecido. Mas se de fato o Nosso Lar for um local onde ganhamos esclarecimentos e merecimentos por deixar nosso coração agir na sua essência verdadeira, ou seja, praticando e fazendo o bem para o próximo, acho perfeitamente possível que ele exista e certamente, depois que eu penar sem luz, implorando para sair da escuridão junto com outros tantos em desespero, alcançarei a felicidade de morar no primeiro estágio da nossa evolução.
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Nosso Lar não é “Nosso lar”, estamos na Terra de passagem e nossa morada não pertence às coisas concretas e nem físicas. Usamos tão somente nossa matéria (nosso corpo) e reencarnamos (dentro do livre árbitro) com a finalidade de resgatar diferenças passadas caso se faça necessário. Nada é sem motivo e assim seguimos eternamente em ciclos: um dia vivo como uma criança, noutro espírito em plena evolução...
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Bem, quanto ao filme é muito bom. Merece realmente ser visto por toda gente. Por aqueles que pensam que morrendo, viram pó e pronto! E, também, por aqueles que acreditam, assim com eu, que a morte é o início da evolução espiritual infinita... Acreditem!