Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sábado, 9 de outubro de 2010

MESMICE



Sou publicitário e segundo quem me conhece, um crítico de primeira. Nós homens da Comunicação vivemos também das observações, tão necessárias para as tendências que movem o mundo da publicidade, além dos programas de televisão, que correspondem ou devia corresponder o gosto popular. Quem vive de assistir a televisão aberta não tem opção de escolha, muda de canal e a programação continua a mesma, infelizmente...
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Eu tenho a TV a cabo, a paga, mas por lá existe igualmente o mal da repetição. Acredito que dela ninguém foge. Porém é pela TV gratuita que podemos analisar como anda o poder da mídia sobre os humanos, boa parte deles de baixa renda e que faz a maioria da audiência dos programas (que eu considero) de terceira.
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Pela a campeã e a mais querida, a Rede Globo de televisão, em janeiro próximo vem aí o BBB 11 e na Record já está acontecendo “A Fazenda”, uma espécie de prima pobre desse Big “Bosta” – com o perdão da palavra aos leitores – Brasil e a fila não pára, tem ainda Busão do Brasil da Bandeirantes. Como vemos, estamos diante de espelhos, refletindo a mesma imagem em qualquer ponto que se veja. Acredito que o telespectador pelo de mínino de bom senso já está enjoado de ver aquilo que já deu o que tinha de dar e já perdeu a graça... A quem interessa tanto besteirol?
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No humor encontramos a mesma coisa, o CGC – Custe que Custar (da TV Bandeirantes) é o invejoso pela semelhança do formato de humor criado pelo Cassete e Planeta Urgente da TV Globo e o É Tudo Improviso (outro programa de humor da Bandeirante) não faz cócegas nenhuma aos meus ouvidos... Seu endereço é uma boa lixeira na minha humilde opinião. Resta ainda comentar sobre “A Praça é Nossa” do SBT e que toda vez que vejo me remete a saudosa “Praça da Alegria”, a original. Aquela que serviu de escola e exemplo para futuros monstros do humor brasileiro, Comandada por Manoel da Nóbrega, pai do atual apresentador e que teve humorista tais como: Ronald Golias (branco), Rony Rios (a velha surda), Zilda Cardoso (Catifunda) e muitos outros. Uma época de ouro em que o humor fazia ri sem esforço.
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Chegamos enfim à programação de domingo. Um dia feito para o descanso familiar e, no entanto, a programação é a mesma. Temos o Fantástico que marcou a vida de milhões de brasileiros e hoje ainda lidera no Ibope (será confiável?), depois vem o Domingo Espetacular, um similar genérico, mas nos últimos tempos, vem subindo na audiência e o engessado Programa Silvio Santos, que mudou seus quadros, mas continua com a mesma linha de programação, ou seja, “distribuir dinheiro” as participantes da jornada entediante... Haja saco!
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O meu aparelho de televisão não é ligado com tanta satisfação já há muito tempo, porque não temos nada de novo que nos faça assistir, tendo prazer de saber das novidades, no campo da programação televisiva. Estamos nesse fosso não é de hoje... Como fazer da Televisão um Meio de Comunicação realmente útil, se em cada virada de canal nos deparamos com a mesma coisa? Isso não nos leva a lugar algum e se leva, é a pura ilusão! A programação brasileira é pior possível, pois conduz o individuo disfarçadamente a ignorância, a falta de escolha pela falta de opção (a informação é sempre servida, como o melhor prato a ser degustado), e a “preguiça do pensamento” – essa última, a causadora de grandes estragos. Pra que perdermos tempo pensando, se nossos programas é exatamente aquilo que desejamos em ternos de conteúdo. Ninguém nota que estamos dentro de uma caixa de papelão? Nem a quem interessa vivemos dessa imposição midiática?
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Estou cansado da mesmice de assistir tanta coisa igual, tanto na TV paga quanto na gratuita, que contribui para que milhões de brasileiro continue a viver como numa linha de produção, ou seja, saiam das fábricas da ignorância se achando um público de qualidade.
Já chega!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A LASANHA DO PT