Quem sou eu

Minha foto
Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

APROVEITEM

Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O JORNALSMO NA VIDA DE LEON


Na verdade, meu contato com os "escritos" foi através da poesia, no final dos anos 70, onde cheguei a ter vários cadernos que registrava todo meu sentimento com a vida. O que ela me sensibilizava eu transformava em texto, fazia uma uma poesia com meu ponto de vista sobre aquele momento e assim passaram os anos, Leon e sus escritos...
Na décado de 80, conheci um colega de colégio (colégio Estadual Raphael Serravalle) Paulo Gomes, que também escrevia e tinhamos a mesma afinidade literária, foi quando surgiu a idéia de um jornal estudantil, o "FOLHA DE ESTUDANTE" que era apoiado pela diretora daquela época (srª Nadir Andrade Moura), que dava religiosamente 04 pacotes de 500 folhas de ofício, para transformar nossas opiniões em uma coisa tangível, o Folha de Estudante, o jornal que apareceu para mudar a mentalidade dos estudantes de todo o colégio. Ficamos conhecidos e também conhecemos o sacrifício de fazermos tudo sozinho (produção/montagem e venda).
Um agredecimento a Dr. Sílio, que na época facilitou nosso jornal, dando a liberdade de usar a máquina de xerox, para rodarmos o "folha" numa simplória tiragem de 300 a 400 jornais, ou seja cada jornal tinha quatro folha. Imagine o peso...
UM SEGUNDO JORNAL: Bem, nesse segundo nossa bagagem era imensa, tiravamos de letra qualquer assunto, éramos um fábrica de notícias e idéias. O nome do jornal eu dei: "A BUFFA" e o Slogan Paulo, "o jornal que bota pra feder" (pra um bom entendedor... basta!). Um jornal sem o apoio do colégio, bancado pela dupla. Nessa época, já tinha a galera do Casseta - com o jornal "PLANETA DIÁRIO" e a Revista "CASSETA" que não me falhe a memória... e esse novo jornal era puro humor estilo casseta. Logo de início fizemos um humor/matéria sobre a questão da saída (pela força bruta) de D. Conceição como merendeira extra colégio - estavamos ainda no colégio Serravalle, eu repetindo - envolvido com a fundação do GRÊMIO LÍVRE - perdia várias aulas em prol da política estudantil e Paulo também, mas conseguimos fundar. Os fundadores do grêmio do Serravalle somos nós - a dupla LEON e PAULO - Matéria aliás, que provocou nossa expulsão do colégio ou a nossa "não presença" enquanto a diretora (Srª Shirley) premanecesse no cargo. E olhe que ajudamos ela ser eleita diretora.
Nesse episódio, me lembro de ser acordado em casa com a notícia: " - Acorda velho, o negócio pegou e a diretoria que ver a gente lá no colégio". assim disse Paulo e saí prá lá sem tomar meu café... (a bendita expulsão).
De lá prá cá, as coisas tomaram rumos diferente - parei um ano (fiquei sem estudar) e ficou na gaveta (mas a gaveta às vezes se abre e então...) o projeto jornal.
Foi então que comecei a frequentar a igreja de Santo expedito e lá tinha um jornal feito para a comunidade, nesse momento fui "cutucado" por eu-jornalista, a graveta se abriu e comecei a escrever textos (como colaborador) para o jornal A VOZ DA VIDA. Meses depois, fui convidado a ser responsável (Editor) do informativo - agradeço a Lúcia e ao Padre Gonçalves que acreditaram no meu potencial a frente do departamento de impressa.
Este é um jornal que muito me orgulho, pois me possibilita botar em prática o que aprendo na facudade, muito embora faça o curso de publicidade, o jornalismo sempre esteve muito presente no meu viver.
UM AGRADECIMENTO: Prof. Agnelo Rocha, excelente mestre e que gosta do que faz - ensinar bem! foi o meu mentor no meu regresso ao jornal.

1 comentários:

PAULO GOMES disse...

Pois é rapaz, boas recordações. Ali naqueles projetos do Jornal eu comecei a definir os meus caminhos profissionais. Sempre digo que me ajudou e me abasteceu tanto que quando fui fazer um programa de humor no rádio que fez muito sucesso tanto que depois o apresentei na TV Itapoan, o quadro BOLA MURCHA, o nome foi de uma seção do Jornal "A Buffa". A seção de futebol que surgiu a partir da ideía da foto que ilustramos a coluna que era um jogador do Palmeiras, o zagueiro Vágner enfiando uma faca numa Bola Murcha e sangrando. Foi uma foto tirada de uma revista Placar da minha coleção que tinha uma seção chamada FUTEBOL AO PÉ DA LETRA'.

Realmente foi um laboratório muito mais rico do que qualquer Faculdade dessa de hoje em dia que pega o dinheiro do sujeito e ensina e estimula de maneira muito pobre.
Parabéns pelo Blog.