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Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

NOSSO LAR NÃO É "NOSSO LAR"





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Assim que comecei a ler o livro Nosso Lar, percebi que a passagem “dessa pra melhor” não é era bem assim. Aquela coisa de primeiro ir ao purgatório para depois ganhar o Reino de Deus de alma limpa, conforme a igreja católica nos ensina, não existe! Na verdade, acredito que irei passar pelas mesmas etapas e caso, não entenda rápido que temos de mudar nossa forma de pensar e agir, estaremos renegados a penar pelo Umbral outros tantos anos, até que o entendimento de coração puro faça parte da nossa consciência, a verdadeira consciência que todos nós devemos ter para não ficar num lugar sem luz.
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Ao ver a situação de André Luíz nas suas primeiras impressões pós-túmulo, começo a refletir na minha conduta aqui na terra, com ser humano materializado e exposto as provas e tentações. Cada atitude nossa vai ser contabilizada e na hora certa será cobrada como uma dívida a quitar, pois segundo os espíritos de luz, a Lei da causa e efeito nada mais é do que seu comportamento, sua conduta e sua maneira de se relacionar com as negatividades, espalhadas pelo mundo e conhecidas de todos nós como a inveja, o egoísmo, a prepotência, o orgulho entre outros, que se apresentam em nossa vida, às vezes, numa simples reação de emitir opinião sobre alguma pessoa. Ou seja, tudo que você faça aqui na Terra é registrado e julgado lá onde você for. Sua vida de espírito será tranqüila ou não, se suas boas ações fizerem parte do seu dia-a-dia de verdade.
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Pensando nessa reflexão é que resolvi tentar mudar meu conviver, engolir alguns “sapos” e deixar pra lá algumas mágoas e ressentimentos. Afinal, não vale a pena computar as contas no vermelho. Pensei: E minhas atitudes antes dessa mudança? Acredito estarem enormes e por conta disso, já estou me preparando para pagar... Devo levar uns mil anos na escuridão a implorar piedade e clemência, sem saber se um dia serei atendido e, até lá, “fome, frio e medo!” como disse André Luíz no filme.
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Para aqueles que pensam e chegam até defender que não existe esse tal de Nosso Lar, quero informá-los que estão enganados e se não mudarem sofrerão na ilusão de encontrar o céu, reino de Luz onde Deus vai recebê-los de braços abertos. Entenda que lá é um lugar de ajuda ao próximo e é por essa solidariedade sem interesse é que você evolui como pessoa e por tabela, como espírito. André Luíz, assim como todos nós, também se desesperou, ainda mais, que era uma pessoa bem materialista e orgulhosa com seu patamar de vida e sua profissão.
Quem morre quer levar contigo tudo que teve em vida, o apego é bastante forte e isso, mascara o verdadeiro ser. O ser do desprendimento, das coisas mais simples e de um bem estar sem igual. A morte não é o fim, é a chave que abre a porta para uma vida melhor, sem espaço para pecados e vícios de vidas terrenas. Evolução pelas boas práticas e melhor, uma vida tranqüila somente pelo bem!
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Geralmente vivemos equivocados, mergulhados em coisa sem valia e isso, apesar de passar despercebidos pela gente, causa um grande mau. A verdade é que somos levados a viver sem a consciência das conseqüências futuras, além do nosso grande mistério que é a morte. A morte é desconhecida e não sabemos como é morrer de fato. Ninguém sabe o que encontrar na condição de morto. Tudo é tão estranho e causa tanta estranheza ficar num lugar desconhecido. Mas se de fato o Nosso Lar for um local onde ganhamos esclarecimentos e merecimentos por deixar nosso coração agir na sua essência verdadeira, ou seja, praticando e fazendo o bem para o próximo, acho perfeitamente possível que ele exista e certamente, depois que eu penar sem luz, implorando para sair da escuridão junto com outros tantos em desespero, alcançarei a felicidade de morar no primeiro estágio da nossa evolução.
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Nosso Lar não é “Nosso lar”, estamos na Terra de passagem e nossa morada não pertence às coisas concretas e nem físicas. Usamos tão somente nossa matéria (nosso corpo) e reencarnamos (dentro do livre árbitro) com a finalidade de resgatar diferenças passadas caso se faça necessário. Nada é sem motivo e assim seguimos eternamente em ciclos: um dia vivo como uma criança, noutro espírito em plena evolução...
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Bem, quanto ao filme é muito bom. Merece realmente ser visto por toda gente. Por aqueles que pensam que morrendo, viram pó e pronto! E, também, por aqueles que acreditam, assim com eu, que a morte é o início da evolução espiritual infinita... Acreditem!

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