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Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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terça-feira, 15 de maio de 2012

SERÁ O GÉLSON?


EM TEMPO: Os leitores vão estranham esses vídeos do Bahia campeão de 79 e 2012, porém não consegui achar coisa melhor para ilustrar o que escrevi nessa postagem.

No futebol, desde menino, tinha um ídolo dentro de casa, meu pai: Goleiro aspirante do Galícia. Sempre via fechar o gol, tanto que cresci jogando bola fazendo defesas “milagrosas” com uma mão só, à esquerda, já que a direita é comprometida. Afinal, sou deficiente físico, mas independente disso, o ditado filho peixe peixinho é poderia ser considerado, pelo gosto herdado do velho Isaac, em evitar o gol do time adversário. Quem sabe, ia fazer história como o primeiro goleiro deficiente do mundo.

Depois que passei me interessar pelo futebol e comecei a acompanhar o Vitória pelo campeonato baiano, prestava sempre mais atenção no goleiro e seu trabalho em campo. Considero sua função muito importante, pois é ela que vai “desestimular” o atacante adversário, ao saber e reconhecer que está diante de uma muralha, um paredão, um monstro em evitar que a bola entre. Não passa nada... O bom time sempre começa pelo seu o goleiro.

O vitória teve verdadeiras barreiras protegendo seu gol, podemos citar Andrada, Bagatine, Dida, Felipe, Viafra, além de Gélson com sua defesa vergonhosa na decisão da campeonato do título baiano de 79, num chute de Fito Neves de fora da área e que ele aceitou num verdadeiro frango e deu ao Baêa seu heptacbaiano em cima do rubro negro num dos Ba-Vis que a torcida não esquece, por ele ser um baita goleiro e ter falhado justamente no gol do nosso maior rival. Perdemos o título pelo placar simples de 1x0. A pergunta não cala: Foi o Gélson? Eis a questão...



Pois bem, chegamos em 2012 e nesse último BA-VI, o Vitória jogando o que jogou, viu o título indo embora, novamente na falha do seu goleiro reserva Douglas, escolhido sabe Deus o critério, para defender nossa meta, mas que falhou clamorosamente nos três gols (na minha humilde opinião e também daqueles torcedores que associou Gélson a Douglas). O que pensar nessa hora em que o Bahia foi o grande beneficiado, com um título achado em bolas paradas, ou seja, mais exatamente em faltas perto da área.

É leviano dizer da coincidência dos títulos de 79 e 2012 e a forma de como foram conquistados, de modo a desconfiar dos gols levados em falha do goleiro. Não temos prova e muito menos como provar o que houve fora das quatro linhas. Pra mim o placar foi e sempre será BAHIA 3 e DOUGLAS 3.

Não estou dizendo que o Vitória foi refém do seu goleiro para justificar nossa derrota, mas ele certamente proporcionou lances capitais para a decisão do título, principalmente no segundo gol do Bahia, do Gabriel, em que saiu totalmente perdido da área e terminou atrapalhando a zaga rubro-negra que poderia ter evitado um gol tão bobo.



Ao contrário dele, Marcelo Lomba honrou sua camisa e fez defesas decisivas nos dois jogos do Baianão 2012. Desde que chegou ao Bahia emprestado pelo Flamengo que já sabia que ele seria ídolo e o time carioca tinha feito uma besteira sem precedentes. Um goleiro como ele, sem desmerecer Felipe (ex-Vitória), dava sem sombra de dúvida o recado debaixo da meta. Sou suspeito pra falar, mas conheço um pela sua colocação diante de um perigo de gol.

O Bahia deve muito a ele e suas defesas feitas sem estrelismo. O seu apelido “paredão” faz jus ao seu trabalho de defender com objetividade o gol. Isso é o que importa! Lomba seria maluco se não aceitasse continuar no time pra ficar na reserva no Flamengo ou ter outro destino. Não sou Baêa, mas gostei da decisão de mantê-lo no elenco. Nada mais gratificante para um atleta ser reconhecido pelos serviços prestado e bem prestado. Ele merece. Devo lembrar a torcida do Tricolor de Aço ainda que seu time, o Baêa ainda não conseguiu ganhar do meu “Vitorinha” como dizem os tecedores mais ferrenhos.

O técnico Falcão não sabe o que é vitória no clássico BA-VI. É evidente que isso não contará porque o campeonato conquistado depois de longos 11 anos é relevante. Sei que deveríamos ter ganhado o título, pois jogamos bem melhor em Pituaçu e o jogo fluiu ao ponto de chegarmos à virada do placar, mas o nosso goleiro não estava num bom dia... Será o Gelson?!

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