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Salvador, Bahia, Brazil
Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

A BUFFA


Está ai o jornal do referido texto sobre minha condição de editor de jornal, "A BUFFA".
Nele saltamos toda nossa veia de humor e criatividade, os textos saiam sem esforço - tinhamos muita matéria prima - com uma velocidade tremenda.
O meu parceiro nessa "embaixada" foi Paulo Gomes, colega que fiz amizade no Serravalle. Nosso pensamento seguia a mesma linha crítica e correspondia perfeitamente ao formato editorial de um jornal. A dupla era tão certa, que eu dei nome ao jornal: "A BUFFA" e ele deu o slogam:"O jornal que bota pra feder" e o sucesso foi imediato, pois tinhamos o respaldo do nosso primeiro jornal juntos o "FOLHA DE ESTUDANTE" que além de cair nas graças da diretora, era o legítimo representante do nosso colégio.
A seguir o relato de Paulo sobre essa aventura jornalística:
"Em 1988 eu e meu amigo Léon Danon Neto criamos no colégio em que estudávamos em Salvador - o Raphael Serravalle - uma publicação de humor cáustico e anárquico:A Buffa, o que bota pra feder!
De fato causou um impacto semelhante a um fedido pum - essa era exatamente a nossa intenção, daí a escolha desse nome e da logomarca que trazia sempre uma mulher com o buzanfã pra cima de onde saia a manchete principal em formato de nuvenzinha de bufa usada nas histórias em quadrinho (foto).
Os editores fictícios desse pasquim serravaliano eram Cacá Stallone e Víktor Vava-vum, evidentemente pseudônimos que escolhemos para 'não dar na pinta' que era a dupla Paulo Gomes e Lèon Danon, respetivamente presidente e diretor de imprensa do Grêmio os soltadores daquela fedida bufa. Claro que o recurso foi ridículo, pois ninguém mais na escola fazia aquele tipo de trabalho. O meu texto e os desenhos de Léon , vulgo Pato Manco, eram por demais manjados. Quase deu polícia, pois a diretora da escola que nos adorava, ficou revoltadíssima. Ela não entendeu a coisa, pensou que nosso objetivo fosse sórdido, coisa que não era mesmo!
Queríamos sim, era sacudir a escola em todos os sentidos, motivando a galera - superalienada diga-se de passagem - a despertar e ter uma atitude. E também colocar pra fora a nossa - modéstia à parte -, latente criatividade".

As seções eram:

PELO AVESSO - Perfil especial dos personagens do colégio
BOLA MURCHA - Escrita por Raimundo Variola e Ivãn Pedra
CRUZ CREDO - Espaço religioso e ecumênico de responsabilidade de Pastor Alemão (evangélico), Maria Padilha (macumba), Divaldo Franco Favorito (kardecista)
DESCALABRO - Foto bizarra e ácida que ilustrava grandes fatos e sacanagens
IMPRESSA MARROM - Fofocas e maldades de Carlos Canalha Imperial
SEX'ÓRGIA - Nelsimar Putinho e Dra. Suzana Clitóris
UM CHUTE NO SACO - Coluna Punk escrita pelos Punks Pirrony e Mêyo
SURUBA DO SALOMÃO - Coluna cultural Wally 'Gaytor' Salomão

CLIQUEM NA ILUSTRAÇÃO ACIMA PARA VEREM A CAPA DA HISTÓRICA EDIÇÃO DO NÚMERO 01 DA BUFFA.

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