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Baiano, que gosta da mulher que ama (um dos últimos sobreviventes), bastante comunicativo, sou formado em Publicidade e Propaganda pela FIB/BA e além disso sou um cara muito romântico, a ponte de escrever poesias...

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Aqui vocês vão se distrair e saber um pouco das aventuras e desventuras de um simples mortal que sobrevive pela vida levando umas cheias e outras em vão...

Vou procurar deixar meu BLOG muito interessante no que diz respeito, a me acompanhar neste diario de bordo...

sábado, 30 de outubro de 2010

ÚLTIMO DEBATE


Sabemos que o eleitor que está decidido e convicto em eleger seu candidato, achou esse último debate o fim da picada, pois seu voto já está guardado nas pontas dos dedos para domingo confirmar na urna eletrônica o futuro presidente, ou melhor, o gestor dessa esculhambação toda.
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Porém, para aqueles que a “dúvida” é o maior de todos os males, esse debate serviu e foi até útil para fazer dessa discussão eleitoral, uma proposta que fosse mais esclarecedora e menos agressiva entre Dilma e Serra, o que não ocorreu nos seus encontros anteriores e apenas funcionaram como artefatos de ataque e defesa nos horários eleitorais obrigatórios na televisão. Uma coisa horrorosa, pois programa de Governo nada, mas atos comprometedores dos adversários aos montes... Política não é isso!
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Ontem, mesmo quem não suporta assistir a TV Globo, teve de admitir a inovação no formato do seu debate eleitoral (acredito que isso não é coisa nossa, pois o marketing político veio de longe), direcionando o foco aos indecisos de todo Brasil, o que realmente interessa, já que Marina Silva do Partido Verde ficou neutra nessa briga do rochedo com o mar. Nada mais justo do que transformar a indecisão em votos válidos e mais que isso, na oportunidade de torna-se presidente com uma boa margem de eleitores. Assim, os candidatos foram oportunos em pegar a fatia do bolo dessas pessoas, que até o momento, acenam com o voto “sem pátria” para uma candidatura também sem mudança.
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É interessante dizer que eles, os indecisos, tem um percentual considerável, mesmo tendo 3% conforme na pesquisa do Ibope do dia 30/10/2010, pois serão capazes de mostrar na pior das hipóteses, que podem fazer falta no somatório final das contagem dos votos, e se consideramos os 5% dos votos em Branco (pesquisa Ibope – 30/10/2010), a fatia aumenta para 8% e começa a causar uma série de considerações e teses sobre o destino do voto do eleitor.
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Mesmo os indecisos estando na casa dos 3% percentuais na pesquisa, refletem a meu ver, que a indecisão não está nos políticos, cada um conhece perfeitamente quem foi Dilma e quem é Serra, mas na política e seu planejamento de Governo. Pois até o momento o cenário não tem novidades: É a continuidade de Lula (o homem-Governo) e seus milhares de PAC – Plano de Aceleração do Crescimento – de tudo que se possa imaginar e o PSDB, que com Serra trará um Governo de União. União de que? O grande erro dessa eleição, principalmente no 2º turno, foi a falta de uma melhor exposição de projetos em benefício do social. Por mais que erradicar a pobreza seja sempre a ordem do momento no Brasil, o brasileiro não morre só de fome: Ele tem outros desejos, outros sonhos e quer futuro mais real e menos ilusórios com promessas não compridas em campanha. Estamos cada vez mais nas filas nos postos de saúde, morremos da violência urbana e o desemprego ainda existe (pergunte a qualquer pessoa que procura emprego). A situação não muda e nem mudará. Acredite!
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Vem daí a grande dúvida do eleitor já calejado em votar e receber constantemente de troco o esquecimento e maus tratos públicos. É incrível que ainda existam pessoas que pensam em acreditar, mais uma vez em “papo de político” e vá votar livre desse peso, depois de ouvir algumas respostas nos debates sobre as mesmas questões, ou melhor, os nossos problemas crônicos de anos.
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Esse último debate teve um sabor diferente, um sabor de povo. Onde os candidatos foram obrigados responder objetivamente todas as perguntas carregadas de indecisão. Vimos à face verdadeira do candidato diante da novidade de argumentar (numa situação única) diante de eleitores abstraídos dos vícios peculiares do eleitor padrão. Será que o cidadão votará em mim? Votará no adversário? E nas pesquisas, ele migrará? Migrará para onde, brancos, nulos? Os gestuais de Dilma e Serra revelavam nervosismos e preocupação na viagem desse voto.
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Na visão da maioria dos telespectadores o debate da Globo foi perfeito, pois pela primeira vez em debates, não houve acusações entre eles e aparentemente causou a sensação de missão comprida. Bem, vamos esperar que esse quorum de indecisão transforme-se em votos válidos e possa eleger aquele que conseguiu comer o maior pedaço desse bolo de indecisos.

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